Não quero mais defender-me, não tenho mais vontade de manter fora o frio se isso me impedir de sentir o calor.
É um desejo antigo, tão antigo como a minha alma que é bem mais velha que o meu corpo. Desde a primeira rajada de vento que levou para longe a ponta dos meus dedos, desde a primeira chuvada que me desnudou de sentimentos.
"Precisa-se quem cole os pedaços...depois de os encontrar" parace escrito nas minhas costas. É um anúncio escondido, uma tatuagem em branco, uma verdade afogada num imenso e denso emaranhado de falsas indicações.
Sou um estranho, não sou ninguém.
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