Tuesday, June 23, 2015

Informaram-me que haverá uma app que impede que se use o telemóvel quando se está bêbado. 
Não tenho apps, não tenho FB, não tenho insta, não me interesso por tecnologia que não entenda como estritamente necessária e sempre preferi papel, algo que não mudou.

Esta app, contudo, interessou-me porque seria extremamente útil.
Segundo me explicaram e não fui confirmar, consubstanciar-se-à num mecanismo que pede a introdução de um código de X em X tempo depois do momento em que avisas: telefone, vou começar a meter álcool!.
Desisti. Não é suficiente. Se dependesse da minha vontade consciente, como avisar que vou beber, eu não precisaria de nada que me controlasse, faço isso sozinho; quando preciso de ser controlado, a minha vontade é insuficiente e esta história de andar a meter códigos não iria resultar.

Para que conste, ando a portar-me muito bem quando bebo. Não tenho feito asneiras. Não tenho feito aquilo que não devo mas a estas coisas não é alheio o facto de não andar numa fase muito boémia (a itálico porque é eufemismo para não me andar a rebentar todo).
...isto é um temor antigo de quem já fez bastantes asneiras quando se pôs a jeito e não confia que o problema esteja resolvido pela ausência de sintomas.

Ah, mas o que é o pior que pode acontecer?
Materialmente, muito pouco;
Espiritualmente, muita coisa.

Um gajo esforça-se para fazer o que deve, quando outra hipótese não vê, no meu caso, para depois, por meia dúzia de cervejas, foder tudo.

Para não ser demasiado específico quanto ao que não quero, agora, fazer, uma história com 2 dias:
Queria mandar o O Que me Importa da Marisa Monte para um determinado destino e, por erro, mandei para outro; descobri isto quanto o destino primário me mandou um E-mail que não veio em resposta mas como início de conversa.
Fui ver para onde tinha mandado e pensei FODA-SE!!
No mesmo segundo em que descobri, mandei um outro pedindo toda a desculpa possível e explicando o que tinha acontecido.

Fiquei um tempo a temer qual seria a resposta mas a resposta não veio.
Ufa, fingiu que não viu! Cool!

Dia seguinte, mal abri o E-mail tinha um Que pena....a música era tão bonita...
E anos de esforço esfumaram-se...

A grande diferença do que acabo de contar para o que pode acontecer com o telefone é que não será por acaso, a acontecer, mas a equivalência é que me atirará para trás.

...e a finalizar estas coisas, uma versão lindíssima de uma lindíssima música.
Salve Pixinguinha, como sempre.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home