Elogios
Não tenho por hábito tecer elogios, quer dizer, não acredito muito em dizê-los.
Como acontece tantas e tantas vezes, as palavras são uma coisa muito fácil de atirar e têm a vantagem de se desvanecer e desresponsabilizar quem as diz.
Ora, apesar desde dom de inexistência, há uma enorme valorização a um és linda ou és super inteligente ou ainda és maravilhosa (junta tudo e poupa saliva).
Os meus elogios, os verdadeiros, são ligeiramente diferentes.
Sou perfeitamente capaz de os traduzir em palavras, no entanto, a verdade é não gosto.
Não é bem uma questão de timidez ou de incapacidade de demonstrar afecto publicamente (o que também não gosto).
Para mim, a beleza de uma relação, seja ela de que tipo for, é o elo criado entre as pessoas que vivem dentro dela.
Não tem de ser de ouro e nem crivada de diamantes.
Não tem de viver de cores garridas e nem de seda fina.
O que tem é de estar lá!!!
O importante, mesmo, é que a outra pessoa sinta o manto a cobri-la e não que os outros a vejam.
No que toca a mulheres e relações amorosas, sou mais ou menos a mesma coisa.
Quando digo à mulher de quem gosto que ela é linda não o faço porque quero mas porque não consigo evitar.
É como ter um segredo escondido que não se aguenta mais debaixo da língua.
Esse és linda de que falo sai num só sopro, de forma visceral e com a mesma convicção que se dá um soco.
Tenho pra mim, nunca perguntei nem nunca me disseram, que quando vejo a mulher de quem gosto nua ela nunca poderá ter dúvidas de que, de facto, só a quero a ela.
Eu sinto, e parece-me que transmito, que nada mais me ocupa porque nada mais há a ocupar, é quase um fulgor adolescente que arde e me impede, até, de falar.
Sinto o cérebro gelado e o corpo dormente....és tu e nunca poderia ser outra.
Acho que tenho um bloqueio para conseguir, em pleno, fazer aquilo que se chama entregar mas...será que quem se entrega dá mais que eu?
Como acontece tantas e tantas vezes, as palavras são uma coisa muito fácil de atirar e têm a vantagem de se desvanecer e desresponsabilizar quem as diz.
Ora, apesar desde dom de inexistência, há uma enorme valorização a um és linda ou és super inteligente ou ainda és maravilhosa (junta tudo e poupa saliva).
Os meus elogios, os verdadeiros, são ligeiramente diferentes.
Sou perfeitamente capaz de os traduzir em palavras, no entanto, a verdade é não gosto.
Não é bem uma questão de timidez ou de incapacidade de demonstrar afecto publicamente (o que também não gosto).
Para mim, a beleza de uma relação, seja ela de que tipo for, é o elo criado entre as pessoas que vivem dentro dela.
Não tem de ser de ouro e nem crivada de diamantes.
Não tem de viver de cores garridas e nem de seda fina.
O que tem é de estar lá!!!
O importante, mesmo, é que a outra pessoa sinta o manto a cobri-la e não que os outros a vejam.
No que toca a mulheres e relações amorosas, sou mais ou menos a mesma coisa.
Quando digo à mulher de quem gosto que ela é linda não o faço porque quero mas porque não consigo evitar.
É como ter um segredo escondido que não se aguenta mais debaixo da língua.
Esse és linda de que falo sai num só sopro, de forma visceral e com a mesma convicção que se dá um soco.
Tenho pra mim, nunca perguntei nem nunca me disseram, que quando vejo a mulher de quem gosto nua ela nunca poderá ter dúvidas de que, de facto, só a quero a ela.
Eu sinto, e parece-me que transmito, que nada mais me ocupa porque nada mais há a ocupar, é quase um fulgor adolescente que arde e me impede, até, de falar.
Sinto o cérebro gelado e o corpo dormente....és tu e nunca poderia ser outra.
Acho que tenho um bloqueio para conseguir, em pleno, fazer aquilo que se chama entregar mas...será que quem se entrega dá mais que eu?
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