Estive hoje a ver um debate sobre a nova lei que impede a compra ou reprodução de animais selvagens. Estava lá o dono do circo Chen e um de uma das sociedades protectoras de animais.
Acho uma barbaridade impedirem, no caso, os circos de terem animais para o seu espectáculo, espectáculo esse que, pra mim, morre sem tigres e leões e elefantes e afins. Concordo, naturalmente, que têm de tratar bem os seus animais e devem ser fiscalizados mas cortarem as pernas ao circo é manifestamente exagerado.
Mas nem foi isso que me incomodou, o que me incomodou foi (como sempre ou quase sempre acontece) o defensor dos animais. Enerva-me a maioria desta gente. Não porque defendem os animais (o que julgo ser um dever cívico) mas porque, a meu ver, perderam a noção da realidade das coisas e da respectiva importância.
NÃO é a mesma coisa matar um cão e uma pessoa. NÃO é a mesma coisa abandonar um cão e uma criança. NÃO é a mesma coisa privar um cão e uma pessoa de alimento.
Julgo que foi Gandhi quem disse que o desenvolvimento de uma sociedade se vê pela forma como trata os seus animais. Concordo, como já escrevi, acho que é cívico tratar bem os animais, até porque só os tem quem os quer.
Agora, ver com os mesmos olhos e na mesma balança um gato e uma pessoa... isso é uma patologia.
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