Acabei de voltar de jantar.
Há coisas que confortam uma pessoa além da comida.
Como é e era aparente que não estou virado para conversas, a despesa das palavras foi assumida por outra pessoa mas, ainda assim, com o cuidado de não me envolver demasiado e não me obrigar a mais do que sim e não. Ninguém ficou chateado, perceberam que não é com eles.
O hábito, corroborado pelo seu resultado, é perguntar-se às pessoas o que elas têm ou o que aconteceu ou o que precisam ou se se pode fazer alguma coisa; há outras pessoas, contudo, que só precisam que as deixem em paz ou as distraiam, como se faz a um gato com um novelo de lã.
Parece-me que o maior problema com gente do segundo tipo - constata-se que evito usar o termo eu para não parecer demasiado narcisista mas - é que forçam, muitas vezes, as outras a adivinhar o que precisam de fazer por elas e isso torna-se difícil e, a espaços, injusto.
...mas a vida não é justa.
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