A história do escorpião e do sapo, mais uma vez...
Ontem, por ser como sou, meti a cave! Um bluff absolutamente irreal, um jogo de soma zero. Caso me tivessem pedido para ver as cartas teriam descoberto que tinha coisa nenhuma.
Como tiveram mais medo do que o que eu mostrava, desistiram e submeteram-se ao que propus sem vacilar nem ceder mais do que tinha dito que cedia nos primeiros 10 mins.
Uma hora depois, aconteceu o que disse iria acontecer no início e só aconteceu porque não lhes cheirou a sangue e eu sangrava por todo o lado...mas por dentro.
Ganhei e só isso interessa.
Só que este tipo de demonstração de determinação e alheamento à eventual dor não é tão boa como parece porque tem ramificações que afectam quem a pratica.
Como não sei parar, mesmo quando confrontado com uma parede, tendo a descobrir que estou a ir rápido demais ou a fazer mais do que o que o meu corpo aguenta quando ele quebra e não quando começa a avisar.
Uma vez exagerei e foi um verdadeiro inferno. Jurei que nunca mais me aconteceria e, até agora, não voltou a acontecer.
(este reconhecimento é uma evolução. Um reconhecimento de limitação. O problema é que não estou certo que consiga tomar a decisão seguinte que é parar mesmo)
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