Como Estou Numa Coladela que nem Vejo
...vamos mudar um bocado o tema.
Normalmente, por feitio, refiro-me mais ao que as pessoas fazem para me perder (ou o contrário) e não o seu contrário.
Vai ser curto porque tenho cenas para fazer.
A manifestação, sincera, de boa vontade, é algo que me agrada e pequenas coisas que me facilitam a vida também, mesmo quando à outra pessoa custa coisa nenhuma.
Por exemplo:
Eu odeio falar ao telefone, coisa sabida e se para me pouparem puxarem uma chamada fico grato.
É pouco mas é suficiente.
Controlarem-me a vida (com boa vontade) também me agrada.
Se não for excessivo - e às vezes é impossível aos outros entenderem quando passam a linha na minha concepção - acho simpático. Não gosto que me controlem nem verdadeiramente que se preocupem mas gosto que se lembrem que há coisas que tenho de fazer (às vezes, dormir) e não me apetece.
É relativamente fácil cair nas minhas boas graças e é, até, pouco dispendioso.
Como disse quando comecei, a manifestação é a maioria absoluta das vezes suficiente; quer porque não gosto de incomodar quer porque é difícil ajudar-me mesmo quando se quer muito.
Então,
para isto não ser, completamente, a inversão do meu feitio:
O problema coloca-se, violentamente, quando eu decido que preciso um bocado mais do que manifestação. Se ela não aparece - e, por vezes, é preciso adivinhar infelizmente - o tempo muda muito depressa.
Mas hoje, e ontem e ultimamente, se quiser ser honesto, não tenho tido razões de queixa. Em geral, não tenho razões de queixa porque não preciso nem quero precisar de muita gente.
E agora, não vai haver música (apesar de a estar a ouvir).
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