Wednesday, May 06, 2015

...Besta ou Não Besta?

BESTA?

Ontem, num clássico, ligaram-me a perguntar umas coisas. 
Respondi de forma pouco interessada porque não estava mesmo ainda que, em virtude dos laços que nos unem devesse estar.

O aventar de que se precisava de ajuda não resultou. O pedido expresso talvez funcionasse, ainda que não fosse certo.

Não tolero quem se lembra que eu existo  quando precisa de alguma coisa.

BESTA?

Hoje, por um motivo que prometi não voltar a falar por aqui, fiquei metido no meio de velhos e velhas; a maioria, claramente com muitas dificuldades financeiras.
Como não me parece que nada justifique a falta de noção e de educação fiquei muito irritado quando a meio de uma reunião uma das pessoas viu o seu telefone tocar e quando o foi buscar pensei que o fosse desligar: não, foi atender para dizer que não podia atender.

Se os meus olhos disparassem cenas, ela não tinha saído de lá.

Havia, também, um casal em que o gajo montou o estaminé para fazer cigarros em cima de um vão que lá tinha. Tabaco, máquina, mortalhas, cena para bater o tabaco...enfim, a tenda toda. Cheiravam mal e falavam muito alto...
Aquilo estava a enervar-me muito!

Aquando da reunião que me referi antes, o gajo deste último casal disse:
Não sei como vamos fazer isso... nós vivemos num albergue e não podemos pedir dieta especial...e, sabe, quando temos refeição comemos o mais que conseguimos porque não sabemos quando vai ser a próxima.

Caiu-me tudo...
Senti-me o mais reles dos seres...

BESTA?

Disseram-me, agora, por uma questão que sabia que iria surgir mas que não contava que fosse assim.
Tu sabes por que motivo o K desapareceu?!
- Não, não sei. Queres dizer-me?!
Não, lê nas entrelinhas!

Soube disto e estou capaz de sair para partir os cornos a alguém. E estou capaz disso porque não há nada a ler, caso houvesse seria o primeiro a dizer.
Felizmente - para mim e para ele - aprendi a contar até 10 e estou a fazer isso mesmo.

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