Tenho uma teoria que numericamente é apenas fantasiosa por falta de um estudo nesse sentido mas cuja validade não duvido, quer por experiência quer por ter a sorte de conhecer muita gente honesta: 80% das gajas são mal comidas.
Lembrei-me disto porque disse, não há muito, isso mesmo a quem nunca tinha dito. Com alguma surpresa, a resposta foi de concordância; reparem, não me surpreende que se concorde - daí eu não ter dúvidas de que estou certo - o que me surpreende, de vez em quando, é que se expresse materialmente essa concordância.
Também não me surpreenderia que a resposta, apesar de afirmativa, tendesse a empurrar para eu sei que é assim mas tenho sorte!. Nada disso. Não disse eu também mas subentendeu-se e, ainda que se não subentendesse, era algo óbvio para mim.
E é aqui que, como de costume, isto é sobre mim apesar de, se me permitirem, ser, também, sobre todos.
Eu acho impossível manter alguma coisa duradoura sem aquela vontade de ter aquela pessoa; a intensidade do ter pode e varia mas a vontade tem de existir.
Normalmente, quando digo este tipo de coisas, ouço ah, mas isso não chega ou ah, só pensas em foder ou depois o relacionamento estabiliza e há coisas mais importantes!.
Do que escrevi, só não concordo que só pense em foder, apesar de pensar muito e, com pena, pensar mais do que o que faço mas nas outras concordo.
Isso não chega - Pois não;
O relacionamento estabiliza - Pois estabiliza;
Há coisas mais importantes - Pois há.
O que acontece é que quando ouço isto, com o que, como disse, concordo, o fundamento de quem diz tem outra caminho; o que se diz não é que há mais coisas mas que o ter é pouco relevante com o passar do tempo. Não é. Por isso há tanta gaja mal comida.
Sem vontade de ter não há mais nada;
Só com vontade de ter nada resiste.
Sendo triste, gostar não chega. Sendo uma chatice, só querer não basta.
Mas sem gostar nem querer, NADA.
Gostando e querendo, muitas vezes NADA.
Não sou muito bom em matemática mas, apesar dos pesar, NADA parece pior do que muitas vezes NADA.
E agora, mais uma das imagens que me mandam quando se lembram de mim (não perguntei mas parece-me que me colocaram no meio delas e não como o motivo do estado delas)
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