Monday, August 31, 2015

Portugal entrou em alvoroço porque o Rangel disse que se o PS estivesse no poder o 44 e o Espírito Santo não estariam a ser investigados. Teve o cuidado de dizer que isto não significava que fossem culpados (o que, na verdade, significava) mas nem investigados, a sério, seriam.
Estará enganado? Tendo a achar que não.

O problema que surge são as meias verdades, ou melhor, o contexto real.
O problema são só os do PS? Haverá poucos amigos do Cavaco, que talvez também sejam do alheio, que se não fossem afiliados onde são estariam ainda a esvoaçar?
É verdade que a crise forçou a que a paciência se esgotasse (casa onde não há pão...) mas...
E às vezes nem é só uma questão de se dizer a verdade ou a parte dela que dá jeito; às vezes só se vê parte da verdade porque se está muito perto da parte que nos diz respeito.

Exemplo básico - os meus favoritos são os básicos porque permitem extrapolar:
Na semana passada:

- Ah, K, palavra de honra! Não entendo como é que aquela gaja, com namorado, dá em cima de ti dessa maneira... é uma vergonha!
(não está enganada mas...)
- Oh X, diz-me lá uma coisa: tu não achas que a Y se excita demais comigo? Não achas que se estica muito mais do que o que devia, às vezes?!
(a Y tem uma vantagem e uma desvantagem: a desvantagem é que mais do que ter namorado é casada; a vantagem é que é amiga da X)
- ...acho...

A diferença entre uma e outra (há mais! A primeira estica-se claramente mais mas o princípio não é diferente) é que a segunda estava a ser defendida mas a única diferença era a afectividade e a dificuldade que a X tinha em aceitar achar o mesmo sobre quem conhece e sobre quem não conhece.

Para que conste: acho mal ambos os casos mas não sou eu quem vai evangelizar o Mundo, até porque, normalmente, tenho a comida ao lume!

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