Wednesday, September 02, 2015

Passivo - Agressivo

Uma vez, no House, uma das médicas dele disse que comportamento passivo-agressivo não batia certo com a paciente ao que ele respondeu que quem faz agressivo não gosta de se limitar quanto ao tipo de agressividade.
Talvez assim seja... eu não gosto nada de fazer passivo-agressivo mas já o devo ter feito porque também não gosto de me limitar mas mais do que não gostar de fazer detesto que me façam.

Porque não gosto de dissimulação, não gosto disto; porque não gosto que me tentem manipular, não gosto disto.
O que acontece as mais das vezes quando tentam fazer-me isto é irritar-me e se quando era mais miúdo acabava sempre por resultar mais ou menos (porque reagia), cada vez vai sendo mais difícil.
Agora, ignoro como se não percebesse. Não dou valor às indirectas mas não lhes fico indiferente, funciona como escavar um buraco ainda mais.

Uma táctica muito usada e que me tentaram aplicar recentemente:
Descrever um problema em que eu posso ajudar; manifestar que se precisa de ajuda; não dizer, claramente, que é a minha ajuda que se quer esperando que me ofereça.
Nada disto acontece. Assinto, em compreensão pela situação, e sigo em frente na conversa.

Outra que é comum:
A tentativa de pedir desculpas sem o fazer.
Vai-se, de pantufas, aproximando ou tentando (perguntando se se precisa de alguma coisa, se se quer alguma coisa ou tentando aproveitar qualquer situação para manifestar disponibilidade).
Agradeço e recuso tudo.
Não é assim que se fazem as coisas depois de me irritarem.

É possível que se entenda que isto é uma filha da putice e que deveria facilitar a vida mas não estou, quase nunca, para aí virado.
Quem precisa de passivo-agressivo comigo tende a ser gente que pisou o risco, a dada altura, com maior ou menor gravidade e esta gente pode ser perdoada - ainda que não seja garantido - mas precisa de baixar a bola claramente e sem sombra de dúvidas.

Se quiserem alguma coisa de mim, têm de pedir mas pedir mesmo!

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