Por ser Um Todo e Não Uma Parte
Integrantes do Jantar em que participei, ontem:
1 e 2: Casal que teve uma filha há pouco tempo e, por isso, entende como muito interessante tudo que envolve a criança (está melhor que em tempos passados mas ainda não resolvido);
2: Gajo que tentou a mesma puta da mesma piada durante uma hora consecutiva na esperança que, por magia, ela passasse a funcionar;
3: Gorda com voz demasiado estridente e demasiado querida com toda a gente e a quem o Pai ligou 7 vezes durante o jantar. Não tendo o telefonema sido atendido, o Pai passou a ligar às outras pessoas que estavam à mesa;
4: Maneta com um toque de alcoólico que para compensar a deficiência exagera na vontade de demonstrar que o defeito não o incomoda;
5: Metrossexual (e chega!).
Não desgosto de nenhuma destas pessoas.
São gajos e gajas porreiras e simpáticas.
O facto de serem aquilo que descrevi não os torna apenas naquilo que descrevi.
Sou muitas vezes incompreendido quando teço comentários sobre pessoas. Comentários que, na minha óptica, apenas os descrevem e são objectivos; nada têm de valorização ou caracterização da personalidade ou da pessoa como um todo.
Não é porque gosto de alguém que ela deixa de ser parva. Gosto de uma pessoa parva. É só isso.
E porque sou um gajo impecável:
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