Monday, February 11, 2008

Gostava que me deixassem em paz.
Gostava de me deixar em paz.

Este fim de semana tive um jantar que me fez ver que estou parado enquanto todos os outros avançam.
Não gosto particularmente de quem comigo jantou, excepção feita a duas ou três pessoas, aquelas que me fizeram lá ir.

O pessoal vai deixando marcas, criando raízes... eu não.
Normalmente, isso não me afecta.
Acredito que não adianta ter raízes onde não se quer estar ou deixar marcas onde não as considero estéticas.

O que tornou este convívio diferente é que, contrariamente ao que sempre tinha acontecido, se eu quisesse nada seria diferente.
Envolvi-me num emaranhado estéril de tal forma que deixei, no momento, de ter o que escolher.

Ao fim de quase três décadas de não querer acho que a ilusão se tornou realidade.

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