Se Deus Vier, que Venha Armado
Este, além do título do posto, é o título de um dos cds de Pavilhão 9.
Gosto de música agressiva que diga alguma coisa, gosto de música de contestação social (soa-me sempre a novo, mesmo quando é repetido, porque foge ao clássico Boy meets Girl, Girl leaves Boy, ou vice versa).
O que me incomoda é a perspectiva belicista de controlo social e a clássica desculpa de "não há outra saída".
Estou muito longe da teoria de que a sociedade cria o criminoso (apesar de concordar com ela) porque não sou a favor da desculpabilização.
Isto porque acredito que menos culpa do que o criminoso tem a vítima, ou seja, se uns remam contra e conseguem não devem pagar pelos mais fracos.
A verdade, no entanto, é que a repressão (tanto a policial como a jurisdicional - caso do aumento de penas) nunca resolveu merda nenhuma, acho até que piorou.
Os EUA têm pena de morte a torto e a direito e têm, também, a maior taxa de homicídio.
O Brazil tem forças de interevenção violentíssimas (não lhes quero chamar assassinas... mas poderia) e é uma selva autêntica.
Não me lembro de um único caso na história em que se controlou a violência combatendo-a com uma violência superior, do tipo, "cortaste um dedo eu corto-te a mão".
Gostaria de ser um exemplo das minhas ideias mas não sou.
Assaltaram-me o carro duas vezes e garanto que se eu tinha chagado a tempo de apanhar os gajos a assaltarem, eles teriam, hoje, uma dentição cheia de falhas. Provavelmente, nem dentição teriam.
Não me uso como exemplo mas também não tenho de o ser.
Nem sequer é um caso de olha para o que eu digo e não para o que eu faço porque ninguém tem de olhar para mim.
Gosto de música agressiva que diga alguma coisa, gosto de música de contestação social (soa-me sempre a novo, mesmo quando é repetido, porque foge ao clássico Boy meets Girl, Girl leaves Boy, ou vice versa).
O que me incomoda é a perspectiva belicista de controlo social e a clássica desculpa de "não há outra saída".
Estou muito longe da teoria de que a sociedade cria o criminoso (apesar de concordar com ela) porque não sou a favor da desculpabilização.
Isto porque acredito que menos culpa do que o criminoso tem a vítima, ou seja, se uns remam contra e conseguem não devem pagar pelos mais fracos.
A verdade, no entanto, é que a repressão (tanto a policial como a jurisdicional - caso do aumento de penas) nunca resolveu merda nenhuma, acho até que piorou.
Os EUA têm pena de morte a torto e a direito e têm, também, a maior taxa de homicídio.
O Brazil tem forças de interevenção violentíssimas (não lhes quero chamar assassinas... mas poderia) e é uma selva autêntica.
Não me lembro de um único caso na história em que se controlou a violência combatendo-a com uma violência superior, do tipo, "cortaste um dedo eu corto-te a mão".
Gostaria de ser um exemplo das minhas ideias mas não sou.
Assaltaram-me o carro duas vezes e garanto que se eu tinha chagado a tempo de apanhar os gajos a assaltarem, eles teriam, hoje, uma dentição cheia de falhas. Provavelmente, nem dentição teriam.
Não me uso como exemplo mas também não tenho de o ser.
Nem sequer é um caso de olha para o que eu digo e não para o que eu faço porque ninguém tem de olhar para mim.
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