Wednesday, August 26, 2015

1. Um gajo que conheço disse a uma amiga que ia voltar para cá e que ela tinha sorte por isso. Podia aceitar a colaboração dela porque não há competência como a dele!
Ela, por sua vez, acha (com razão, presumo) que ele é como um penedo e nem amarrada o queria lá.
Preocupa-me esta falta de noção porque não é algo que quisesse que me acontecesse.

2. Ontem cruzei-me com uma ex de um antigo amigo que espera o 3º filho. Está a rebentar.
Estava com as duas outras crianças pela mão e quando a encontrei íamos todos atravessar a rua. Pus-me do lado de onde vinha o tráfego e depois, na passagem da segunda rua uns metros à frente e pelo mesmo motivo, mudei de lado.
Ela conhecia-me socialmente, apenas. E, socialmente, sou um emaranhado de palavrões e expressões demasiado coloridas para ouvidos sensíveis e, naturalmente, todos têm tendência em achar que os outros são aquilo que deles conhecem.
Ontem, por causa da cortesia (a que chamo educação) que descrevi, ficou muito surpreendida e agradecia.
Eu sempre fui isto (tanto os palavrões como a educação) mas ela não sabia.

3. 
- Ainda bem que apareceu... pensei em si, hoje; até lhe queria ligar mas não tenho o seu número...
- Se quer o meu número, é pedir; não é segredo.
- Então, se calhar, é melhor...
- Aqui está. Mas se for para usar só para questões profissionais, não vale a pena!

Riu-se, embaraçada.
Contei isto, hoje, a uma pessoa; não se acreditava que tinha dito isto.
Disse, disse. Não convém que haja confusões!

4. Uma pessoa que conheço muito bem contou-me, orgulhosa, que se tinha cruzado com um gajo por quem tinha estado e achava que ainda estava perdidamente apaixonada; o orgulho resultou de ter constatado que não lhe tremeram as perna, que não lhe saltou o coração do peito e que não ficou tensa. Passou.
Depois, contou-me, só para completar, que o gajo parece ter ficado sem saber o que fazer e eu disse-lhe que isso era ainda melhor. Melhor que lhe ter passado, a ela, era não lhe ter passado a ele. Era uma afago muito agradável ao ego.

Hoje, quando cheguei, tinha isto no E-mail:
No assunto, lia-se: Espero que Gostes.
Gostei da música, porque gosto do Rei;
Gostei da lembrança, porque gosto que se lembrem de mim;
Gostei da declaração, ainda que não me sinta confortável quando se declaram a mim...apesar de, como todos, gostar.

Não respondi nem vou responder.
Faz-me bem, é muito agradável mas não sou um crápula que alimenta o que sabe não poder cumprir.

E a finalizar, o loop de hoje:

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