Thursday, August 27, 2015

Há uns tempos vi uma reportagem sobre um gajo que foi condenado por cenas pesadas.
A reportagem consistir em entrevista-lo a ele, à família e a outros associados (código fraco para outros criminosos como ele).

A família estava em choque! Não entendiam o que tinha acontecido para ele se ter tornado no que se tornou e, depois, alguns elementos da família foram contando acontecimentos da sua criação sem nunca relacionar uma coisa com a outra.
Verdade seja dita, o próprio não e queixava de nada da sua educação e, aparentemente, também não relacionava uma coisa com a outra.

Não vou perder tempo quanto aos pormenores porque egocêntrico que o seja só se interessa pelo que lhe diz respeito.

Então,
há uns dois dias pediram para falar comigo e quem pediu é um daqueles familiares que, teoricamente, não se recusa nada.
Esse mesmo gajo tem uma pendência comigo, uma filha da putice a que já me referi mas, conhecendo o bicho como o conheço, tinha a certeza que nada teria que ver com isso e tinha razão. Tinha que ver com ele e com cenas dele, problemas dele para os quais precisava de ajuda.
A ajuda que ele precisava não poderia estar mais ligada ao que faço todos os dias mas, infelizmente para o próprio, não apanho sentado; não sou caninamente fiel quando entendo não se justificar; não há laços sanguíneos que sustentem a ingratidão.

Pois... não sei. Já tiveste quem te tratasse de cenas dessas (e teve, quando preferia que não se soubesse) e o melhor é manteres e não mudares....

Não caiu bem e nem sequer fui tão brusco como deveria, o que me come um bocado por dentro mas foi um sacrifício que fiz em benefício de interesses que não são os meu e por quem merece que eu faça o que conseguir.

Como se liga à reportagem?
Simples: eles criaram um assassino e não percebem por que motivo um assassino mata; ele criou um bicho que não aceita o que não aceita, sem contemplações, e surpreende-se quando é mordido.

....e ainda não acabou!

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