Thursday, December 24, 2015

felicidade com data marcada

Não gosto muito de datas para celebrar da mesma maneira que não gosto de roupa de domingo ou do vinho que se guarda para ocasiões especiais.
Escolher um dia para demonstrar carinho por alguém deixa mais de 300 de fora e isso parece-me uma forma de cumprir uma quota; parece-me uma forma de demonstrar apreço quando o apreço deve ver-se todos os dias ou, pelo menos, nos mais que se conseguir.

Por isso e outras coisas, os últimos 15 dias do ano são os que menos gosto.
No Natal, são SMS a desejar cenas de gente que não existe noutra altura; é um presente ou um desejo de "tudo de bom" vazio por generalizado.

Depois, e podem dizer tudo que quiserem e desejar paz no mundo, é uma época de festa do que se não tem, do que se perdeu e do que se queria ter tido.
Poderíamos ser todos como eu, que fez as pazes com o conceito de que "nascemos e morremos sozinhos" e ainda assim senti-lo com pesar.

Depois vem a passagem de ano e aí...bem, não me apetece falar dos estúpidos novos começos.
Foram-se as resoluções.
Se te deitas uma besta a 31 acordas da mesma maneira dia 1.

Enfim...espero que passe depressa mas não boto muita fé nisso.

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