nem parece o mesmo gajo de há 20 minutos...
Não somos diferentes em tudo, a medida e o que nos importa é que pode variar.
Todos queremos ser importantes mas uns preocupam-se mais em sê-lo de forma óbvia, como com o carro que guiam e o relógio que usam, outros de forma mais subtil, como a influência que têm nos outros ou em serem aquele a quem se recorre, e outros de forma incógnita, como saberem que são capazes de fazer coisas ou o centro da vida de uma só pessoa.
Deve haver mais variantes mas não me apetece pensar.
Todas as formas e intensidades têm o seu mérito mas a última delas é a mais ingrata. E é a mais ingrata porque pode ver-se um carro e ouvir-se as questões serem colocadas mas para a última tem de se acreditar e isso tem pouco de palpável.
Eu sei, eu sei...é uma maneira óptima de se achar importante sem nunca ter de se comprovar.
Eu sei, eu sei...é uma maneira óptima de se ser enganado porque se fica exposto à mentira.
Eu sei, eu sei...é uma óptima maneira de se ser independente porque é indiferente que os outros vejam ou saibam.
Eu sei, eu sei...é de gente assim, selvagem, intensa e livre que se fazem filmes como o Legend of The Fall (o livro não li).
Bem, não parece mas o que queria dizer era isto:
Por muito diferentes que pensemos ser e somos no particular, somos todos muito iguais no geral.
Queremos todos o mesmo mas com roupa diferente e o mesmo destino mas com caminhos diferentes.
Ontem, todos queriam a roda e hoje todos querem o telemóvel...coisas diferentes que são a mesma coisa.
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