Hipocrisias De Que Não se Pode Falar...
Ciclicamente, o politicamente correcto vai mudando.
Temos de passar a dizer negro em vez de preto (sendo que não percebo como alguém possa ser negro) ou fisicamente desafiado em vez de deficiente ou, esta eu adoro!, invisual e não cego ou peito e não mamas (o termos médico).
Há uns dias, escrevi por cá que é difícil uma mulher manter um relacionamento com um homem manifestamente mais novo. Melhor. É difícil ultrapassar uma diferença etário significativa para qualquer um dos sexos mas parece-me pior para mulheres.
Vi, depois, naqueles programas do social e num ou noutra revista apreciações sobre o que tenha ocorrido.
Ultrapassando o facto de ser ridículo comentar a vida dos outros (mais ou menos como estou a fazer agora), mais ridículo é que a diferença de idades não tenha sido aventada como um dos eventuais problemas...
Raparem: tudo pode acontecer em qualquer idade e com qualquer pessoa mas ignorar o elefante, é estúpido.
E porquê? Porque não se pode.
Vêm logo as feministas dizer que é discriminação...
...e por falar nisto:
Uma reconhecida intelectual e feminista de primeira linha, decidiu fazer uns tratamentos estéticos porque está a chegar a altura da praia...
Novamente: nada contra as pessoas fazerem o que quiserem, incluindo tratamentos estéticos - não é altura para falar de problemas que ultrapassam a estreiteza da pele, o que me chateia é que as mesmas pessoas que se dão ao luxo de dar lições quanto a comportamento supérfluo vão, depois, fazer tratamentos invasivos para ter uma barriga mais tonificada.
Estou a mais por cá, não é?
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