Monday, May 02, 2016

Umas Coisas...

Ia começar por outra coisa mas já nem sei se consigo porque acabo de me babar com uma merda que me mandaram.
Contexto: há coisa de uma semana estava a dar uma volta em determinado sítio com determinada pessoa e senti um toque no braço. Era uma amiga bastante chegada.
Como sou uma pessoa que preserva a intimidade, não me costumam ver com ninguém em lado nenhum e quando acontece é notícia.
Estou desde essa altura à espera de reacções e ainda não tinham acontecido...entretanto, esqueci-me.

Ligo o telefone e:
K! K!!! Levaste a C a passear a M ao Domingo à tarde? Tava bom o geladinho?
(como não vi de imediato)
K! K!!! Depois diz-me como é não ter tomates...o Gaspar (cão dela) nunca me conseguiu explicar...

Engasguei-me e ainda me estou a rir.
Não tenho muitos amigos por isto: têm de ser assim, caso contrário não tenho paciência.

Os Burros!

O meu irmão apanhou um soco neste FDS.
Perguntei-lhe o que tinha acontecido e ele disse-me que puxou uma gaja para dançar, sem saber que ela tinha namorado, e o gajo agarrou-lhe o braço. Quando o meu irmão o sacudiu, levou um soco.

Isto parece irreal e, obviamente, não posso jurar que não seja mas há duas coisas que me empurram no sentido de acreditar:
Quanto a este tipo de merdas, não havia necessidade de me mentir;
Já vi disto e pior, ou seja, disto e ainda mais estúpido.

O idiota de pila murcha (ou pequena ou as duas coisas) não se terá lembrado de perguntar à gaja o que estava a fazer ou porque estava a dançar com quem quer que seja. Não, foi agarrar o braço de quem não lhe deve nada e não tem nada que ver com isto.
Chateia-me, também, que o gajo tenha desaparecido e que eu não estivesse lá. A história teria sido diferente e a coisa não teria ficado num soco.

Há uns tempos, disseram-me que não era preciso eu estar sempre por perto e a puxar para evitar confusões.
É verdade. Concordo.
O que as mulheres (alguns homens também, na verdade) não percebem é que em determinados ambientes não é preciso fazer nada para a merda azedar e quando azeda, dependendo das pessoas, não azeda pouco.

Jamais iria agarrar no braço de um gajo que estivesse a dançar com quem me pertencesse, a menos que estivesse a ser forçada. O meu problema seria com ela.
Agora, gente a armar-se em esperta, sem encorajamento, deixa-me um bocado irritado. E é sempre melhor evitar irritações.
Normalmente, os gajos ladram para ver se assustam com o latido, o que funciona muitas vezes. 
Eu não sei fazer isso... quando ladro (quando ladro) estou pronto para tudo que vem a seguir e não me conseguiria olhar no espelho se acobardasse depois.

Há bastante tempo peguei-me um bocado com um arrumador.
Eu estava dentro do carro e ele fora.
A dado momento, quando a cosia começou a azedar ele mostrou que tinha uma faca nas calças. Eu pendei tenho, ainda, de sair do carro. Pá, ainda me fodo com a brincadeira...
Fiz o que devia e, ainda assim, como se repara, não me passou, Lembro-me muitas vezes que o que deveria ter feito era sair e safoda, desse o que desse.

Baixei a bola. Não gostei. Mesmo que de forma justificada. Não gostei. 
Passar por isto é matar-me...

...Mais um bocado da conversa de Sábado

Como já por muitas vezes disse, só pareço um gajo desregrado. Detesto a desordem e detesto que me quebrem as rotinas e expectativas quando ao que tenho planeado.
Então, esse é um dos motivos que me impede de ficar contente quando me envolvo com outra pessoa e é uma dos principais motivos para não o fazer.

Mas não é promessa e também não está escrito na pedra que assim tem de ser.
Não gosto e, por isso, evito. Só deixo de evitar (activa e conscientemente) quando acho que alguma coisa de pouco comum e normal está a acontecer.

A minha amiga, que acha que é como eu na mesma medida mas não é, disse-me, por exemplo, estas duas coisas:
Ah, K. Eu não tenho tempo para andar a conhecer pessoas...
- Pois, B, dá-se que eu me recuso a jantar com gajas...
E pior! Pensar em dormir agarrado é matar-me. Cada um para seu lado porque dormir é dormir.
- Pois, B. Dá-se que eu só consegui dormir com duas ou três pessoas a minha vida inteira. O resto foi sempre de olhos abertos até chegar a casa... não me sinto confortável a dormir com ninguém...

Tenho issues, como toda a gente mas talvez de uma forma menos comum conheço-os e fazem-me pouca confusão, em geral.
É preciso um bom bocado de motivos para pensar em tentar ultrapassá-los e, suponho, um bocado bastante maior para serem ultrapassados.

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