Minuto
Aproveito para assumir um momento que raramente me acontece e que nunca dura...daí ter o título de minuto.
Agora, tou sem vontade de fazer nada...respiro porque é instintivo e olho porque não posso dormir.
Tenho a sensação de que estou perdido e que não vale a pena nada do que faço, não tenho qualquer competência, tudo sai mal, tudo aparece quando não devia e, especialmente, que o mundo se uniu pra dar cabo de mim.
Agora, vale-me uma luz que chega sob a forma de mensagem escrita e me faz acreditar que nem TUDO na minha vida é mau e nem tudo é áspero.
Porque me sinto assim?
É triste a realidade, no entanto, terá de ser assumida...não há nenhum motivo em específico, não há nada que justifique a minha amargura.
Ou melhor, na verdade há mas é ridícula vista de fora (como tantos problemas e encruzilhadas o são), é o contraponto do que me faz forte, é a faca de dois gumes.
Sou aquilo a que se pode chamar obstinado, sou aquilo a que se pode chamar camião. Vou e levo o que aparece à frente. Sou movido a confiança, uma confiança baseada em factos e não na imaginação, uma confiança virtualmente inabalável...menos quando acho que fiz merda e a culpa é minha.
Não suporto o meu erro, não suporto não cortar a meta em ombros (que no caso são os meus).
Quando assim não acontece bate-me este fundo de poço...mas passa rápido.
Feliz ou infelizmente, não me posso dar ao lucho de ficar abatido e deitado na estrada.
O minuto está a passar e tudo está de volta ao normal.
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