Submission
Esta imagem não tem, para mim, nada de apelativo.
Não a acho erótica (apesar da fêmea ser bem boa).
Não a acho estimulante.
Não me desperta qualquer interesse.
Faz-me uma extrema confusão em pensar ser submisso mas também me faz a mesma confusão submeter alguém.
Não acho nojento e nem sequer acho violento.
O que acontece é que choca de frente e irreversivelmente com tudo em que acredito.
Não me refiro unicamente à vertente sexual da vida mas também me refiro a ela.
Qualquer tipo de constrangimento, ainda que consentido e eventualmente prazeroso, é-me vedado, é uma coisa que a minha fantasia aceita muito relutantemente e a minha consciência proibe.
Sou da livre escolha e das paredes derrubadas.
Gosto da planície, quer dizer, gosto particularmente do planalto. O vale não me atrai, a falésia limita-me.
Mesmo sexualmente, essa postura mantém-se, ou melhor, agudiza-se.
Infelizmente a minha personalidade é dominante e as minhas vontades são para mim mais importante que o restante. Se eu não me sentir bem as plantas à minha volta morrem, não tenho um osso de permissividade no meu corpo.
Sexualmente, no entanto, sou do deixa andar.
Sou mais dominante se precisar de ser e sou mais dominado se a ocasião o impuser... mas sempre de mãos livres e pernas soltas. Mas sempre de olhos abertos e desimpedidos.
Cheguei a ter uma teoria em que esses casos de Senhor e Escravo sexualmente seriam a possibilidade de viver sexualmente a incersão da vida normal.
Tipo:
O Bill Gates sexualmente sentiria a vontade de ser Escravo e a D. Amélia que limpa as escadas do prédio sexualmente sentiria a vontade de ser a Senhora.
Ou esta teoria está absolutamente errada ou eu serei a excepção à regra.... inclino-me claramente para a primeira opção.
Enfim.... foi mais uns dos posts que resultaram de eu ter vontade de escrever e não ter o que dizer.
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