Passou mais uma Páscoa e, como nas anteriores, estou absolutamente na mesma.
Aliás, se a minha mãe não me apresentasse um pão de ló na quarta feira passada e eu não tivesse perguntado Para que é isso?!, acho que nem perceberia que era Páscoa.
Tenho o mesmo relacionamento com todas as épocas festivas, não lhes ligo.
Uma das possíveis explicações para isso poderia ser o facto de ter uma família muito pequena, o que impede que encare uma festa como uma oportunidade de os ver.
Poderá, também, ser porque não tenho particular de ver ninguém, muito menos quando essa vontade sai das páginas de um calendário.
Não sei se haverá uma génese para esta minha indiferença por épocas festivas mas que não me dizem absolutamente nada... isso não dizem.
Pior... está para aparecer, rapidamente, o meu aniversário e eu nem me interesso por isso.
Às vezes, quando me acho um gajo que demais, penso que todos os dias são especiais e o tumulto criado em torno de um dia, por qualquer motivo, é hipocrita e eu sou muito melhor que isso.
Em dias menos cheios de mim, acho que não quero saber porque simplesmente não quero saber. Caguei nessa merda toda, não há dias especiais.
Dia especial será, seguramente, o dia em que a Bebel Gilberto regressará a Portugal, em Maio.
Isso é digno de festejo.
Outro dia especial será aquele em que o Porto voltar a ganhar a Champions, outra vez.
Agora, daí a tornar qualquer um dos dias descritos em marcações anuais de calendário, isso é ridículo.
A especialidade é no momento e depois esfuma-se, no ano seguinte será apenas um dia e não O dia.
Faz-me lembrar as semanas/meses/anos/décadas de um qualquer relacionamento e esse tipo de aniversários destituidos de qualquer valor.
A vitória não será permanecer na relação, do tipo, "AGUENTEI!!!", quando muito, haverá festejo no dia que terminar porque só os inícios são dignos de registo.
Aliás, se a minha mãe não me apresentasse um pão de ló na quarta feira passada e eu não tivesse perguntado Para que é isso?!, acho que nem perceberia que era Páscoa.
Tenho o mesmo relacionamento com todas as épocas festivas, não lhes ligo.
Uma das possíveis explicações para isso poderia ser o facto de ter uma família muito pequena, o que impede que encare uma festa como uma oportunidade de os ver.
Poderá, também, ser porque não tenho particular de ver ninguém, muito menos quando essa vontade sai das páginas de um calendário.
Não sei se haverá uma génese para esta minha indiferença por épocas festivas mas que não me dizem absolutamente nada... isso não dizem.
Pior... está para aparecer, rapidamente, o meu aniversário e eu nem me interesso por isso.
Às vezes, quando me acho um gajo que demais, penso que todos os dias são especiais e o tumulto criado em torno de um dia, por qualquer motivo, é hipocrita e eu sou muito melhor que isso.
Em dias menos cheios de mim, acho que não quero saber porque simplesmente não quero saber. Caguei nessa merda toda, não há dias especiais.
Dia especial será, seguramente, o dia em que a Bebel Gilberto regressará a Portugal, em Maio.
Isso é digno de festejo.
Outro dia especial será aquele em que o Porto voltar a ganhar a Champions, outra vez.
Agora, daí a tornar qualquer um dos dias descritos em marcações anuais de calendário, isso é ridículo.
A especialidade é no momento e depois esfuma-se, no ano seguinte será apenas um dia e não O dia.
Faz-me lembrar as semanas/meses/anos/décadas de um qualquer relacionamento e esse tipo de aniversários destituidos de qualquer valor.
A vitória não será permanecer na relação, do tipo, "AGUENTEI!!!", quando muito, haverá festejo no dia que terminar porque só os inícios são dignos de registo.
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