FELICIDADE? II
Ia escrever que descobri recentemente que, apesar de o dizer, o seu objectivo não é ser feliz. Não descobri recentemente porque já conhecia a semente daquilo que vos vou contar (apesar da demora, contarei), semente essa que hibernou na minha presença.
Há algum tempo (talvez 2 anos), encontrei-me com ela porque precisei dela. A minha extrema dificuldade em demonstrar fraqueza faz com que apenas com ela me seja possível contar determinadas coisas quando não aguento mais. Depois de desabafar (palavra que odeio de morte mas que é a correcta) falámos do seu relacionamento actual (à data) que aconteceu depois do nosso e, nesse mesmo momento, pelo que ouvi, porque não conhecia nem conheço a outra pessoa, a coisa não tinha como dar certo.
Não é possível, pura e simplesmente, aquela forma laça de ver uma relação, liberal (julgo que não em termos sexuais mas, ainda assim, liberal), tranquila (que, pra mim, é o mesmo que dizer morna) conduzir à felicidade. Ou melhor, nela, que eu conheço melhor que deveria, não podia resultar.
Reparem, contudo, numa coisa de extrema importância: aquilo não tinha como dar certo mas poderia (e deveria) dar em casamento.
Disse-lhe exactamente isso: mais tarde ou mais cedo isso vai rebentar e, como em tudo, mais vale mais cedo que mais tarde.
Demorou algum tempo mas o meu vaticínio concretizou-se. Não podia ser de outra maneira, pura e simplesmente não podia.
O pior, contudo, vem aí.
Obra do acaso ou do karma ou do destino ou seja daquilo que for, voltei a ter contacto com ela sem estar etilizado. Encontramo-nos propositadamente (coisa que aconteceu apenas uma outra vez, a que contei) e tudo aquilo volta a fazer sentido. Naturalmente num registo muito diferente do que aconteceu há 10 anos atrás (foi há 10 anos atrás), continuam a ser duas pessoas que gostam uma da outra mas que já não são as mesmas pessoas.
Como nunca fui de lhe mentir, não escondi nunca que não sou nem quero ser amigo dela. Não sou nem quero porque não é possível e, apesar de tal não ser assumido da mesma maneira por ela, não será, por isso, menos verdade.
(continua)
Há algum tempo (talvez 2 anos), encontrei-me com ela porque precisei dela. A minha extrema dificuldade em demonstrar fraqueza faz com que apenas com ela me seja possível contar determinadas coisas quando não aguento mais. Depois de desabafar (palavra que odeio de morte mas que é a correcta) falámos do seu relacionamento actual (à data) que aconteceu depois do nosso e, nesse mesmo momento, pelo que ouvi, porque não conhecia nem conheço a outra pessoa, a coisa não tinha como dar certo.
Não é possível, pura e simplesmente, aquela forma laça de ver uma relação, liberal (julgo que não em termos sexuais mas, ainda assim, liberal), tranquila (que, pra mim, é o mesmo que dizer morna) conduzir à felicidade. Ou melhor, nela, que eu conheço melhor que deveria, não podia resultar.
Reparem, contudo, numa coisa de extrema importância: aquilo não tinha como dar certo mas poderia (e deveria) dar em casamento.
Disse-lhe exactamente isso: mais tarde ou mais cedo isso vai rebentar e, como em tudo, mais vale mais cedo que mais tarde.
Demorou algum tempo mas o meu vaticínio concretizou-se. Não podia ser de outra maneira, pura e simplesmente não podia.
O pior, contudo, vem aí.
Obra do acaso ou do karma ou do destino ou seja daquilo que for, voltei a ter contacto com ela sem estar etilizado. Encontramo-nos propositadamente (coisa que aconteceu apenas uma outra vez, a que contei) e tudo aquilo volta a fazer sentido. Naturalmente num registo muito diferente do que aconteceu há 10 anos atrás (foi há 10 anos atrás), continuam a ser duas pessoas que gostam uma da outra mas que já não são as mesmas pessoas.
Como nunca fui de lhe mentir, não escondi nunca que não sou nem quero ser amigo dela. Não sou nem quero porque não é possível e, apesar de tal não ser assumido da mesma maneira por ela, não será, por isso, menos verdade.
(continua)
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