Tuesday, February 01, 2011

Estava aqui, antes, a ser morno e irritei-me.
Nem sequer a escrever, de quando em vez, num tom menos que ardente e mais que gelado tolero. Nem aos outros e muito menos a mim.

Será, talvez, essa uma das possíveis explicações, por exemplo, para o que leio.
Não me apanham com romances. Não que os desvalorize como forma literária, nada disso, só não me interessa a tentativa de tornal o mais real que se pode a ficção.
O que leio?
Ou o mais fantástico que me aparecer (coisas como O Senhor dos Aneis) ou o mais real em que consigo pôr as mãos (o último teve que ver com os assassinatos dos irmãos Kennedy). Sim, também serei apanhado com filosofia ou poesia de vez em quando mas, também estes, são presos à realidade no mesmo sentido que os pássaros: não é porque não tocam o chão que não estão presos a ele.

Enfim, ou me mentem a toda a medida ou em medida nenhuma. Ou é de outro mundo ou é deste.
Agora, ficção presa a realidades materiais, para mim, é absolutamente desinteressante.

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