Optimismo e Pessimismo
Não me parece uma verdadeira opção esta de ser oprimista ou pessimista. Como em quase tudo que nos rodeia há-de ter uma carga genética própria e ser, juntamente com esta última, um resultado do ambiente e da educação familiar...mas, ainda assim, mais genética do que outra coisa.
Ver qualquer um destes tipos inverter-se para o outro chega a ser doloroso e, a maioria das vezes, inconsequente. São os que terminam uma relação de coração destroçado e que, naquele momento, juram a pés juntos que não estão mais para aí virados e, passados uns momentos, apaixonam-se de novo (optimistas); São os que, depois de ponderarem, chegam à conclusão que passados milénios será altura de ter uma relação mas que nunca a chegam a ter, mesmo quando efectivamente acompanhados, porque os dois pés nunca estão juntos, há sempre um atrás (pessimistas).
É uma luta titânica em que uns dizem que a coisa até pode correr mal mas, até esse momento vale a pena e os que quando acham que a coisa pode correr vêm como irrelevante qualquer coisa que medeie o início e o fim.
Pertenço, por natureza, aos pessimistas. Racionalmente, direi que estou certo, apesar de não ter podido escolher, porque, ao fim ao cabo, alguma coisa sempre correrá mal; estou certo disto e a história sempre o comprovou, contudo, o grande calcanhar de aquiles deste dramático destino é que, se assim sempre se pensar, não adianta levantar o rabo da cadeira nem empreender qualquer viagem, afinal de contas, esta acabará sempre.
Porque não me agrada esta visão e porque não me vejo capaz de a alterar totalmente (também não quero) evolui (ou regredi, depende dos pontos de vista) para aquilo que considero ser realista. É assim como que uma cor entre o negro e o rosa; é o compromisso entre o desejo eterno do que se calhar vai acontecer e o que tragicamente acontecerá.
Poderia falar de Espinoza e de toda uma corrente de Realistas mas não o farei. Não o farei porque esta teoria filosófica não me adoptou, procurei-a e aceitei-a como minha...Afinal, todos precisamos de alguma ordem.
Ver qualquer um destes tipos inverter-se para o outro chega a ser doloroso e, a maioria das vezes, inconsequente. São os que terminam uma relação de coração destroçado e que, naquele momento, juram a pés juntos que não estão mais para aí virados e, passados uns momentos, apaixonam-se de novo (optimistas); São os que, depois de ponderarem, chegam à conclusão que passados milénios será altura de ter uma relação mas que nunca a chegam a ter, mesmo quando efectivamente acompanhados, porque os dois pés nunca estão juntos, há sempre um atrás (pessimistas).
É uma luta titânica em que uns dizem que a coisa até pode correr mal mas, até esse momento vale a pena e os que quando acham que a coisa pode correr vêm como irrelevante qualquer coisa que medeie o início e o fim.
Pertenço, por natureza, aos pessimistas. Racionalmente, direi que estou certo, apesar de não ter podido escolher, porque, ao fim ao cabo, alguma coisa sempre correrá mal; estou certo disto e a história sempre o comprovou, contudo, o grande calcanhar de aquiles deste dramático destino é que, se assim sempre se pensar, não adianta levantar o rabo da cadeira nem empreender qualquer viagem, afinal de contas, esta acabará sempre.
Porque não me agrada esta visão e porque não me vejo capaz de a alterar totalmente (também não quero) evolui (ou regredi, depende dos pontos de vista) para aquilo que considero ser realista. É assim como que uma cor entre o negro e o rosa; é o compromisso entre o desejo eterno do que se calhar vai acontecer e o que tragicamente acontecerá.
Poderia falar de Espinoza e de toda uma corrente de Realistas mas não o farei. Não o farei porque esta teoria filosófica não me adoptou, procurei-a e aceitei-a como minha...Afinal, todos precisamos de alguma ordem.
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