Poderia falar das pocilgas que não fecharam todas as suas porcas, como deveriam e foram avisadas a fazer;
Poderia dizer que estou melhor e que a inquietude passou, o que não seria mentira mas é sempre meramente passageiro;
Ambas seriam verdade e ambas teriam algum interessa mas o que de mais esquisito se passou não foi isso. É verdade, este fim-de-semana fui apanhado por um comportamento que não estou certo já ter visto e que não previ, pelo menos na totalidade.
Há uma mulher que já vejo há muito tempo e que está, fisicamente, muito dentro daquilo que me agrada. A primeira vez que utilizei o se fosse mulher feia, tava tudo certo, mulher bonita mexe com meu coração foi com ela, há bastante tempo.
Ora, apesar disso, deixei de lhe achar graça e cortei, por completo, de lhe dar atenção. O que motivou isso é que me irritam mulheres que andam incessante e indiscriminadamente em busca de atenção; é verdade que apenas a queria sacar, pelo que deveria ser indiferente, mas não é: se qualquer coisa serve essa qualquer coisa não sou eu.
Entretanto, essa mesma gaja começou a falar com o gajo com quem vou sempre quando caio no samba e a coisa entre eles parece mais ou menos encaminhada mas, na minha opinião, ou só parece ou vai dar muito mais trabalho do que o ela merece, apesar de poder.
Porquê isto?
Bem, neste fim-de-semana que terminou, encontramo-la, eu e o meu amigo, num determinado bar e aqui ocorreram dois comportamentos esquisitos mas um deles previsível e outro menos.
O Previsível
Como está, constantemente, em busca de atenção e porque é boa, está habituada a que os gajos lutem por ela. Muitas das vezes, quando esses gajos estão em par, o que se faz é dar atenção a um de cada vez para se valorizar e deixá-los a combater entre eles.
Comigo e com o meu amigo isso não rola, nenhum dos dois é ou foi necessitado.
Comigo e com o meu amigo o trabalho dela é mais difícil porque eu não lhe dou pouca atenção...não lhe dou nenhuma.
O que faz ela, então?
Fala com o meu amigo e, depois, sem querer, vem ou para o meu lado ou para trás de mim; oferece-me atenção a ver se cola e a competição nasce.
Não rolou e não rola. Se ela quiser alguma coisa vai ter mesmo de se esforçar e fazer o trabalho todo, eu não darei nenhuma ajuda.
Disse ao gajo que estava comigo: Pá.., por mim, ela vai ficar com os dedos em sangue, eu não lhe vou dar nadinha.
Rimo-nos mas ele é capaz de ceder porque não tem um feitio tão extremo como o meu.
O Imprevisível
A dado momento, havia um par de estranjas por lá. Uma delas esteve muito tempo a tentar que eu notasse que ela lá estava - eu já tinha notado mas já estava de visão turva e músculos presos - e, a certa altura, cansou-se de indirectas e atacou com vontade!!
A outra estranja era menos arrebitada e forçaria a que o meu amigo se esforçasse, o que ele não fez quer porque era pouco boa quer porque estava a dar atenção à primeira gaja.
E agora... a puta da loucura!
Quando fui aberta e destemperadamente atacado, a outra não achou graça nenhuma!
Não evitou, por uma única vez, passar entre mim e a estranja, pôs-se, sempre, atrás de mim a encostar-se e esqueceu-se, constantemente, de qualquer coisa que teria pousado a meio metro de mim.
Depois, caiu um copo perto de mim e da estranja; olhei para trás e era a mesma gaja. Aproveitou que estava a olhar na direcção dela, de onde tinha vindo o copo, e começou a dizer cenas, muitas cenas. Esbocei um sorriso e voltei ao trabalho.
A estranja perguntou-se se estava a mais... se estava a invadir território alheio...
Respondi-lhe com a verdade: eu já a vi muitas vezes mas nem sequer falo com ela...
A estranja não ficou convencida mas, por outro lado, estava convencida que o copo não tinha partido nos nossos pés por acaso, algo que me custa a acreditar mas que já não consigo excluir...
Por esta não contava, o que é chato ma excitante: ainda não consigo prever tudo ou, melhor, ainda há coisas que me escapam e que não consigo olhar para trás e pensar ah, caralho! Devia ter visto isto!!
Não devia, não podia...
Ontem já me ri muito à pala disto!
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