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Como me vou fartando de dizer, sempre que me lembro do que para aqui vai fico com a desgostosa impressão de que não me acho como os demais; lido sem perder tempo, o uso de palavras gerais como ou outros ou eles ou as outras pessoas parecem distanciar-me delas mas como, volta e meia, vou dizendo eu não me considero à parte da humanidade nem dos seus defeitos e virtudes e defeitos.
Assim, como todos nós custa-me ver acontecer o que não quero e custa-me ver erros serem cometidos;
Assim, como todos nós também sou carne e osso e também sou ou posso ser ferido.
Numa viagem pelo que mais me irrita na humanidade que também me percorre as veias, não me é possível explicar o quanto têm sido uma merda estes últimos dias, especialmente os últimos dois.
Deu-se a feliz coincidência - eu sei que parece uma parvoíce - de estar a ficar doente e isso permite-me empurrar a minha fraqueza para o estado de maleita que muito me afecta mas, infelizmente, sei não ser esse o caso; sei não ser por isso que os meus dias têm sido uma merda; sei não ser por isso que estou a queimar pontes que não devia e a evitar futuros que poderiam concretizar-se.
Sábado, adagas;
Domingo, facas;
Segunda, forca;
Hoje, vazio.
Numa altura em que vivia sem amarras e assim achei que continuaria assim, a coisa mudou;
Numa altura em que me amarrei e achei que assim continuaria, a coisa mudou;
Numa altura em que não queria ser embalado, a coisa mudou;
Numa altura em que fui adormecido, a coisa mudou.
....e a minha fé na humanidade e na dependência, que tinha sofrido um revés porque talvez não fosse tão desagradável como previa (e já havia comprovado), saiu, outra vez, do armário com um SURPRESA!!! Um gajo só andou a deixar-te andar para te relembrar o que querias esquecer.
...e a song about a bad idea...
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