Wednesday, May 04, 2016

Presumia que as pessoas gostavam de determinadas formas de arte (lembro-me mais de cinema e tv e música) porque se conseguem identificar com elas ou porque aspiram ao que elas representam.
Acho que a presunção, em si, não está errada mas, aparentemente, no meu caso apenas gosto daquilo com o que me identifico ou com o que aspiro, mesmo quando não me parece que consigo.

Há gente que fica abalada com o que vê e ouve, coisa que não me apoquenta muito mas, de vez em quando, apoquenta um bocado e quando o que se vê e ouve aparece em momentos chatos, é mais chato.

Ontem,
enquanto via a Good Wife, deparei-me com a cena da Alicia ter chegado à conclusão que o negócio do casamento de fachada dela tinha deixado de fazer sentido. 
Quando disse ao Peter pá, vou-me divorciar de ti ele respondeu o clássico (especialmente quando o que interessa é apenas a fachada mas, infelizmente, não apenas nestes casos) e o que vai pensar o X? E o processo que estou a passar agora?! ao que ela respondeu estás sempre a ser processado, se não for agora é noutra altura e quanto ao que vão pensar, caguei, não devo satisfações a ninguém! (parafraseei)

É simplificar demasiado pensar que as coisas funcionam desta maneira sem mais nuances mas, no fundo no fundo, funcionam um bocado.
Quem não está contente ou se muda ou papa e que se queixe pouco.

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