Monday, September 26, 2016

A Puta da Borboleta

Poderia ser O Caralho dos Círculos Criados Pela Pedra que se Atira à Água mas não tive vontade de lhe chamar assim.

Pensar demasiado é uma chatice e isso foi amplamente explicado por quem é mais espero que eu este fim-de-semana: se pensarmos demais nunca se faz nada. Nunca é boa altura para se fazer nada.
Já disse isto várias vezes a várias pessoas e a minha crença no seu acerto não diminui mas, de vez em quando, é paralisante ver-se tudo e nesse tudo, também de vez em quando, é mais do que o que realmente por lá anda.

A história das calças não se resumiu às calças em si. A história das calças poderá ter muitas mais implicações, quer físicas quer as de outro tipo e piores: mentais.
Fisicamente, pode dar-se o caso de ter de colocar em prática aquilo para o qual estou sempre precavido mas espero que não aconteça e este pôr em prática pode levar a quem outra prática que tinha vindo a delinear fique na prateleira (se pensarmos demais nunca se faz nada);
Mentalmente, está a dar-se o caso de me voltar a ocorrer que estou a dar demasiado tempo e a colocar demasiado empenho onde não deveria; poderei estar enganado quanto ao preço que deverá ser pago e pelo valor que estarei a pagar.

...se não visse - ou se não julgasse ver - as linhas quase invisíveis que ligam umas coisas às outras a minha vida seria mais relaxada por mais ignorante (ou demente, se estiver a imaginar que vejo) e poderia brandir o punho aos céus clamando contra a injustiça do que era imprevisível.
...se fosse capaz de me limitar a comer e dormir, a vida de quem me rodeia talvez fosse mais fácil porque não estariam expostos a questões que não vêem aparecer e poderiam, depois, dizer-me que não perceberam o que estava a acontecer.

Puta da borboleta!

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