IR
Espero que haja coincidências.
Comecei a ver o programa da NatGeo Safari Brothers ao mesmo tempo que iniciei a leitura da biografia do Alexander van Humboldt...e ambas as coisas me incitam ao ir embora que me apoquenta tantas e tantas vezes.
Com a biografia, penso caralho, era isto que eu deveria fazer!;
Com a série, penso foda-se, gostava tanto de estar ali...
A série, provavelmente por ser uma série, não me deixa tão inquieto porque sou exposto às imagens que me fazem querer estar lá mas o sentimento é mitigado pelo facto de não preencher, por completo, o meu ideal.
Ontem, o guia perguntou ao grupo de gajos que iam fazer o safari o que querem ver? e eles responderam uma chita!. É certo que o guia, realisticamente, disse-lhes que ia tentar mas que a Natureza não era muito previsível (e acabou por encontrar uma chita...).
Pensei no que responderia e, provavelmente, responderia nada.
Não é que não queira ver uma chita ou um elefante ou um hipopótamo ou um leão ou uma girafa...o que acontece é que quero ver tudo e tudo é aquilo que acontecer no momento.
Eu queria estar lá.
Eu não queria ver nada.
Não posso garantir o que estou a fazer mas, quando penso, acho que deixo escorrer os dias e acumular os anos para chegar o momento em que pensarei hmm...agora é tarde. O problema é que esperei este momento, para outras coisas, diversas vezes e esse momento nunca chegou.
Nunca sinto que é tarde mas, com alguma frequência, tento convencer-me que o é.
...se a minha personalidade não mudar, e em certos parâmetros espero que mude, mais tarde ou mais cedo vou.
E agora, Magia!
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