Racionalidade
O que se seguirá poderá parecer esquizofrénico mas não é.
Sou um adepto da racionalidade, como se pode ver facilmente de quase tudo o que escrevo e a palavra chave, aqui, é quase.
E isto não é estranho.
E isto não é hipócrita.
Isto é a própria racionalidade em funcionamento e a capacidade de produzir pensamentos complexos; pensamentos complexos como complexa é cada pessoa; pensamentos complexos como complexa é a realidade.
Seria estúpido eu fazer a defesa daquilo que considero marginal.
As mais das vezes em que tento desenvolver um raciocínio o meu objectivo é que seja lógico e racional, pelo que tendo a defender, também as mais das vezes, a racionalidade que melhor serviria o dia-a-dia porque - como já muitas vezes por aqui leram - a realidade está-se a cagar no que tu queres ou no que tu achas.
Dá-se que tenho muito apreço pela Irracionalidade mas, por tudo quando escrevi, não a defendo por ser nefasta muitas vezes.
Sem irracionalidade não haveria relacionamentos amorosos, para mim. Tudo que começa tende a ter um fim e, por isso, na minha cabeça racional tudo no meio é uma perda de tempo que poderia gastar a fazer outra coisa.
Irracional.
Sem irracionalidade metade do que por cá escrevo não apareceria. Não tem um retorno directo e nem sequer sei quem lê isto mas satisfaz-me. Em vez de perder o meu tempo aqui deveria estar a estudar coisas que me fizessem um melhor profissional.
Irracional.
Sem irracionalidade não teríamos Rio de Janeiro mas apenas Hamburgos, Berlins ou Zuriques. O Rio de Janeiro é, de longe, a minha cidade favorita e não me imagino a retirar prazer de viver em países nórdicos. Deveria querer a Suécia mas não quero.
Irracional.
A arte não é racional.
Os maiores avanços científicos só se tornam racionais depois de acontecerem; antes não o eram.
O prazer não deriva do Racional e não estou a ver o que seja mais agradável do que prazer.
Eu sei, eu sei.
K, isto é confuso!
Não é confuso. Apenas exige um bocadinho mais de atenção.
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