COVID
Ainda pensei em dizer umas baboseiras sobre o COVID.
Falar da reacção dos Países e o papel da China e o desastre italiano e por aí fora. Não o farei.
Vou falar de papel higiénico.
Aquando da primeira conferência de imprensa da bonas da direcção geral da saúde em que se confirmaram uns quantos casos em estudo mas sem nenhuma confirmação a pulga saltou-me. Aquilo pareceu-me uma mentira. Achei que já haveria algum deles confirmado mas não o quis dizer naquele momento.
Pareceu-me uma maneira suave de preparar as crianças para uma confirmação.
Então, quando fui ter com Ela disse-lhe vamos ao Continente comprar merdas e foi isso que fiz.
Poderão pensar ah, K, és dos gajos que vai acomular cenas para a catástrofe que nunca chega mas não sou. Não sou nada disso.
O que acontece é que vi os camelos do papel higiénico a chegar.
Imaginei os histéricos que andaram a comprar máscaras que fazem merda nenhuma.
E pensei pá... eu não quero andar à chapada com gente num supermercado por causa de uma lata de atum, especialmente com Ela grávida.
Foi isto que pensei.
Foi isto que fiz.
Não estou muito preocupado com o COVID em si. É certo que estou preocupado com o COVID por causa da gravidez dela mas do COVID, enquanto tal, nem por isso.
(espero não parecer um camelo daqui a meia dúzia de semanas quando esta merda se revelar a Peste Negra)
...só que a população é incontrolável!
Assusta-me mais o pânico, justificado ou não. Pânico não ajuda nada em nenhuma situação e eu aprecio sossego.
Não quero ser o judeu que pensou ah, isto está a azedar um bocado mas o Hitler não vai fazer o que diz, foi só por causa das eleições ou o idiota que pensou vou votar no Trump como protesto! A Hilary vai ganhar mas assim percebem que as coisas estão mal.
Eu votei no Marinho e Pinto como os que votaram no Trump.
Aprendi.
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