Friday, January 05, 2007

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E o mundo rui.
E o abismo chama.

Não sou de apresentar queixas, não sou de me sentir injustiçado....mas todos os dias têm excepção.

Desde há muito tempo que a espaços e numa situação específica tenho de ser aquilo que não sou.
Finjo-me de morto, simulo que sou centrado, disfarço o ódio com ausência, escondo as garras com um sorriso amarelo.

Não pareço eu.......eu sei.....
Poucas coisas são capazes de me fazer vergar e ser complecente, mas sempre há outras cores que mereçam que tu empalideças na sua presença e eu tenho a felicidade de ter duas dessas perto.

Enfim....estou exausto....

Ir contra a minha natureza aniquila-me as forças.
Requer-me um esforço hérculeo evitar confronto, pulvilhar de paz a terra, espalhar a serenidade... é verdadeiramente demais pra mim.
Não tenho mais por onde escapar, sinto nos ossos que o tempo do meu eu postiço está a chegar ao fim.
Não consigo mais fingir que sou pequeno quando me sinto gigante.
Não posso mais evitar que o meu sangue fervilhe.

Não é uma declaração de guerra, não, não é isso.
É apenas o reassumir da carcaça e de que não farei prisioneiros.

Nesta batalha não haverá vencedores, mas eu não perco de certeza absoluta!

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