Saturday, December 08, 2007

Não gosto nada de discursos mornos.
Na verdade, desagrada-me qualquer manifestação que o não seja.

Há muitas coisas que leio em muitos lugares diferentes que são a negação do positivo.
Para mim, positivo será dizer alguma coisa, fazer alguma coisa, expressar uma opinião, ter um lado, enfim, ficar no sim ou no não.
Infelizmente, há muitos que escrevem e nada dizem e falam e nada transmitem.

Perdoem-me os esquerdistas (os mais esquerdos) mas é um bocado como a retórica comunista.
Ouve-se um discurso de horas sobre igualdade e esbatimento das diferenças sociais.
Acredito que ninguém com bom senso seja contra o discurso comunista puro, eu, que sou mais à direita, concordo com quase tudo.
A questão que se coloca é simples: Se todos concordamos, todos somos comunistas.

Ora, só não é verdade porque la palissadas e nada é o mesmo.
Não é, para mim, possível apoiar uma ideologia falida, por muito bonita que fique nas folhas e nas imagens.
A cada dia que passa me parece que o comunismo old school é mais religião que ideologia política.

O mesmo acontece com os tipos de forte teor sociológico.
Areditam eles, e acredito eu também, que não existe uma única coisa ou comportamento que não resulte do convívio e ambiente social.
Ok, aceito... mas a desculpabilização não resolve, não adianta distribuir culpa e muito menos adianta que a culpa seja de todos. A culpa, como tudo, quando é de todos, não é de ninguém.

Tudo para chegar a uma conclusão: Não adianta dizer o que todos sabem mas sim fazer crer que a dado momento a luz vai acender.
Não é o bonito, é o que resulta.

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