"Como te Orientas com Tantos Nomes?!"
Já me perguntaram isto algumas vezes e (o que torna isto ainda mais engraçado) acho que ninguém os conhece todos.
Gostaria de lhes chamar heterónimos, é chic e parece uma coisa intelectual e importante.
Acho que não é o caso.
Todos os nomes que uso são extensões da mesma coisa, quer dizer, não têm perspectivas diferentes e nem abordagens distintas.
Não há um que seja irreverente e outro certinho nem um que seja irascível e outro uma paz d´alma.
Todos eles são eu e, porque dizer todos é o mesmo que dizer nenhuns, nenhum deles são eu.
Sou incoerente demais para me descrever de forma finita e certa.
Não tenho a capacidade de compartimentar pensamentos e sentimentos, tudo é uma bola ardente que vai crescendo e minguando conforme os dias.
Então para quê a diferença de epítetos?
Bem.... aí depende...
Uma das razões é porque não tenho qualquer interesse em que me conheçam mais do que aquilo que desejo.
Outra é que não tenho vontade que saibam, constantemente, quem sou.
Outra ainda é que faz mais sentido ser eu a escolher o nome pelo qual sou chamado do que arcar com o de baptimos.
Mas, se quiser ser simples e, possivelmente, mais verdadeiro, gosto disto de diversidade, acho divertido.
É como as cores, umas só fazem sentido com as outras, senão, bastaria haver o azul porque não haveria contraponto.
Gostaria de lhes chamar heterónimos, é chic e parece uma coisa intelectual e importante.
Acho que não é o caso.
Todos os nomes que uso são extensões da mesma coisa, quer dizer, não têm perspectivas diferentes e nem abordagens distintas.
Não há um que seja irreverente e outro certinho nem um que seja irascível e outro uma paz d´alma.
Todos eles são eu e, porque dizer todos é o mesmo que dizer nenhuns, nenhum deles são eu.
Sou incoerente demais para me descrever de forma finita e certa.
Não tenho a capacidade de compartimentar pensamentos e sentimentos, tudo é uma bola ardente que vai crescendo e minguando conforme os dias.
Então para quê a diferença de epítetos?
Bem.... aí depende...
Uma das razões é porque não tenho qualquer interesse em que me conheçam mais do que aquilo que desejo.
Outra é que não tenho vontade que saibam, constantemente, quem sou.
Outra ainda é que faz mais sentido ser eu a escolher o nome pelo qual sou chamado do que arcar com o de baptimos.
Mas, se quiser ser simples e, possivelmente, mais verdadeiro, gosto disto de diversidade, acho divertido.
É como as cores, umas só fazem sentido com as outras, senão, bastaria haver o azul porque não haveria contraponto.
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