É dos poucos casos de que me lembro em que a crítica, o público e eu estamos de acordo.
É arrasador o que a Amy cria, é novo sem ser inovador, é muito muito bom e nada popularucho.
À parte de todos os problemas dela, que nada me interessam, é brilhante.
O melhor cd dos últimos tempos, uma presença forte, uma actuação ao vivo que (quando não demasiado bêbada/drogada) não deixa nada a desejar.
Uma vez ouvi a Mariah Carey dizer que as pessoas quando vão a um concerto esperam algo "semelhante ao que ouvem no disco".
Eu não sou destas pessoas.
Prefiro que falhem notas, que estendam solos, que alterem o ritmo, que falhem... mas que o façam com a unicidade que apenas os erros têm.
Gosto de sair do concerto a achar que os tipos que o irão ver depois de mim terão o mesmo alinhamento mas que as músicas não serão iguais às que eu ouvi e as que eles vão ouvir são diferentes das que eu ouvi.
Se não fosse assim, ficava-me pelos cds.
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