O Improvável
(antes do que ia dizer, lembrei-me que quando fui ver este filme ao cinema - na língua original, claro - houve mais de meia dúzia de idiotas que se riram quando as personagens voavam/planavam. Detesto gente de horizonte pertíssimo...ao que acresce que o clip do filme já mostrava gente a voar/planar, não foi surpresa. Idiotas)
Quando decidi ir ver este filme ao cinema fi-lo porque gosto de coisas extravagantes. Para mim, os melhores filmes ou são terrivelmente realistas ou completamente fantasiosos. É verdade que vejo filmes ditos normais mas os meus favoritos são outros.
Ora, quando vi o anúncio do Tigre e o Dragão percebi que ia gostar: pancadaria bem coreografada, actores e actrizes que aprecio e misticismo. Sim, o misticismo é fundamental para vender imagens de gente a voar e ter uma espada (um dos protagonistas do filme) chamada Destino Verde.
A verdade, contudo, é que no meio de toda esta loucura fui apanhado na curva pela história de amor (?!) entre duas das personagens. Sim, estava à espera de muita coisa, que o filme, de facto, entrega, mas não de uma história de amor. Mais! Não estava a contar que fosse das minhas histórias de amor favoritas.
Porquê?
Bem, porque é trágica e porque não acaba. É trágica porque sempre existiu mas nunca se concretizou e não acaba porque não chegou a começar.
Pode parecer confuso mas para mim faz todo o sentido.
Não há (ou eu não conheço) sentimentos avassaladores sem o seu quê de dramático. Quem gosta muito, quem quer muito, quem procura muito encara cada entrave como uma potencial doença terminal. Então, tudo é trágico, mesmo quando corre bem...porque quando corre bem não queremos que os momentos acabem e, porque, de facto, acabam, também este momento é trágico.
Não acaba porque não é mensurável. Não acaba porque é mais.
Pode correr horrivelmente mal (e voltamos à tragédia) mas não acaba.
(o filme termina sem que haja consumação do amor, seja ela de qualquer tipo...o que me leva a pensar que, se calhar, a melhor maneira de manter a pureza é a sua não consumação mas sem consumação que piada tem? pra esta vou ter de pensar mais um bocado)
Quando decidi ir ver este filme ao cinema fi-lo porque gosto de coisas extravagantes. Para mim, os melhores filmes ou são terrivelmente realistas ou completamente fantasiosos. É verdade que vejo filmes ditos normais mas os meus favoritos são outros.
Ora, quando vi o anúncio do Tigre e o Dragão percebi que ia gostar: pancadaria bem coreografada, actores e actrizes que aprecio e misticismo. Sim, o misticismo é fundamental para vender imagens de gente a voar e ter uma espada (um dos protagonistas do filme) chamada Destino Verde.
A verdade, contudo, é que no meio de toda esta loucura fui apanhado na curva pela história de amor (?!) entre duas das personagens. Sim, estava à espera de muita coisa, que o filme, de facto, entrega, mas não de uma história de amor. Mais! Não estava a contar que fosse das minhas histórias de amor favoritas.
Porquê?
Bem, porque é trágica e porque não acaba. É trágica porque sempre existiu mas nunca se concretizou e não acaba porque não chegou a começar.
Pode parecer confuso mas para mim faz todo o sentido.
Não há (ou eu não conheço) sentimentos avassaladores sem o seu quê de dramático. Quem gosta muito, quem quer muito, quem procura muito encara cada entrave como uma potencial doença terminal. Então, tudo é trágico, mesmo quando corre bem...porque quando corre bem não queremos que os momentos acabem e, porque, de facto, acabam, também este momento é trágico.
Não acaba porque não é mensurável. Não acaba porque é mais.
Pode correr horrivelmente mal (e voltamos à tragédia) mas não acaba.
(o filme termina sem que haja consumação do amor, seja ela de qualquer tipo...o que me leva a pensar que, se calhar, a melhor maneira de manter a pureza é a sua não consumação mas sem consumação que piada tem? pra esta vou ter de pensar mais um bocado)
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