Wednesday, October 06, 2010


Há uns dias atrás vi uma notícia que dava conta de que uma repórter mexicana tinha sido assediada por uma equipa de futebol americano (deve ter sido toda) quando pretendia entrevistar o quarter back, de origem mexicana.
Sem saber mais, achei de mau gosto mas não estranho; quem alguma vez fez parte de um balneário com uma equipa masculina sabe que nada de edificante lá se diz e, como acontece em quase todos os ajuntamentos masculinos, o nível etário desce para o equivalente a uma criança de 6 anos.
É daquelas coisas... é mau, deve ser reprovado mas, quando não passa do limite das bocas, acaba por ser relativamente previsível, tanto para mim como para qualquer jornalista, masculino ou feminino.
Depois, contudo, deparei-me com a dita repórter.
A repórter em questão é a que consta da imagem que publico e esta imagem descreve, literalmente, a forma como ela se apresentou para a entrevista.
Antes que me chamem de machista (que já fui mas não sou) ou coisas piores, não deixo de reprovar o comportamento masculino apesar da jornalista se ter apresentado como stripper (ou pior) e com roupas compradas na cenoura. Sim, também eu acredito que apesar dos pesares merece o mesmo respeito que uma pessoa que se tivesse vestido normalmente para quem vai exercer a sua profissão (que, ao que parece, não é de stripper).
Isto para dizer que o ditado que reza que "à mulher de César não chega ser séria, tem de parecer" devia ser ensinado na primária. Apesar dos pesares, sem que isto, mais uma vez, sirva de desculpa, devemos defender-nos, proteger-nos e evitar colocar-nos a jeito para que os problemas venham ao nosso encontro.
Não vou para o meio da claque do Benfica, na Luz, gritar "PORTO!!". Apesar de isso não ser justificativo de uma grande carga de porrada, é previsível que tal acontecesse.

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