Vivemos, por agora, impregnados de um sentimento que acabará por destruir muitos.
Se olharmos para uma geração antes parece-me que resultará que os mais bem sucedidos, ou a maioria entre estes, não o foram por acaso mas também não o planearam meticulosamente. Não tenho qualquer intenção de apelidar de acidental o sucesso em questão, nada disso, o que pretendo dizer e temo ser mal sucedido é que não existia, naquele tempo, uma ideia social generalizada de que o futuro iria tornar, cada um de nós, no próximo Bill Gates, Rupert Murdoch ou Warren Buffet (e o que mais estranho, ainda, se torna é que uma esmagadora maioria dos que se vêm como destinados ao estrelato não saberão quem são 2 destes 3 tipos).
Hoje, fruto, em larga medida, da doutrina Americana de um self made man em cada um dos cidadãos, do exacerbamento do egocentrismo do indivíduo (de CADA UM deles) e do sucesso unidireccional temos muitos mais falhados do que ontem e, por isso, muito mais frustrados do que alguma vez existiram.
Hoje, há um vazio resultante do futuro que nunca chegou, do amanhã que nunca será tão radiante como se imagina (sim, já não se sonha, imagina-se como uma inevitabilidade) e este é imensamente mais perigoso do que a falta de uma ou duas refeições; pior que ter fome é não ter rumo, por muito que isto pareça disparatado, olhem à volta e vejam se há mais suicídios por fome ou por frustração.
Não sou saudosista. Não espero e muito menos ansejo o regresso de um passado qualquer, não é isso que pretendo.
Também não quero uma sociedade de carneiros, isso seria enfadonho; também não quero uma sociedade de leões, primeiro porque pura e simplesmente tal não é possível e porque a ordem natural ensina-nos que terá sempre de haver líderes e seguidores.
O que pretendo, talvez ininteligivelmente, dizer é que todos devemos ser ambiciosos mas todos devemos, também, saber que essa ambição não é a ponte para lado nenhum, poderá ser a vontade de construir a ponte mas nem todos seremos Engenheiros.
Se olharmos para uma geração antes parece-me que resultará que os mais bem sucedidos, ou a maioria entre estes, não o foram por acaso mas também não o planearam meticulosamente. Não tenho qualquer intenção de apelidar de acidental o sucesso em questão, nada disso, o que pretendo dizer e temo ser mal sucedido é que não existia, naquele tempo, uma ideia social generalizada de que o futuro iria tornar, cada um de nós, no próximo Bill Gates, Rupert Murdoch ou Warren Buffet (e o que mais estranho, ainda, se torna é que uma esmagadora maioria dos que se vêm como destinados ao estrelato não saberão quem são 2 destes 3 tipos).
Hoje, fruto, em larga medida, da doutrina Americana de um self made man em cada um dos cidadãos, do exacerbamento do egocentrismo do indivíduo (de CADA UM deles) e do sucesso unidireccional temos muitos mais falhados do que ontem e, por isso, muito mais frustrados do que alguma vez existiram.
Hoje, há um vazio resultante do futuro que nunca chegou, do amanhã que nunca será tão radiante como se imagina (sim, já não se sonha, imagina-se como uma inevitabilidade) e este é imensamente mais perigoso do que a falta de uma ou duas refeições; pior que ter fome é não ter rumo, por muito que isto pareça disparatado, olhem à volta e vejam se há mais suicídios por fome ou por frustração.
Não sou saudosista. Não espero e muito menos ansejo o regresso de um passado qualquer, não é isso que pretendo.
Também não quero uma sociedade de carneiros, isso seria enfadonho; também não quero uma sociedade de leões, primeiro porque pura e simplesmente tal não é possível e porque a ordem natural ensina-nos que terá sempre de haver líderes e seguidores.
O que pretendo, talvez ininteligivelmente, dizer é que todos devemos ser ambiciosos mas todos devemos, também, saber que essa ambição não é a ponte para lado nenhum, poderá ser a vontade de construir a ponte mas nem todos seremos Engenheiros.
1 Comments:
Nada melhor que uma agressividade canalizada para um objetivo maior. É uma potência. bjs.
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