Thursday, April 14, 2011

Muito se discute sobre política e muito se fala da corrupção que por lá se encontra. Desde processos judiciais e contratos ruinosos passando por obras públicas absolutamente desnecessárias e acabando em concursos públicos combinados. Tudo isto acontece no partido que conquista o poder e, à data, não me parece que haja qualquer excepção.
O célebre "onde há fumo há fogo" parece-me de evidente relevância, aqui.

Mas esqueçamos tudo isto.
Vamos ignorar a foz e pensar um pouco mais na nascente.
Como nunca tenho a intenção de me alongar (por falta de paciência vossa e minha) vou fazer a habitual reflexão básica e superficial.

Comecemos com um exemplo americano que nada tem de original mas que ilustra, em exagero, o que quero dizer com isto da "nascente".
Numa eleição para governador de um estado (mais básico e superficial não se encontra), um dos candidatos gastou uma pornográfica quantia de milhões para se eleger...quando o vencimento e retorno que o cargo daria não se aproxima, sequer, de 1 milhão.
Isto não parece estranho? Que investimento ruinoso é este de "meter" dezenas de milhões para um emprego que não proporcionará, sequer, 1% desse valor em rendimento?

Esta questão não é meramente americana. Esta questão é mundial!!
Será que alguém no seu perfeito juízo ou sequer em meio do seu perfeito juízo acredita que tudo isto é meramente um esforço patriótico? Que os particulares e as empresas espetam dinheiro sem qualquer medo apenas para que se arranje o melhor para o país? E se assim fosse, porque apoiariam gente que nunca trabalhou na vida, que não tem uma profissão que o sustente (pelo menos relativamente à sua ambição) e que, por vezes, até o diploma da licenciatura falsificou?

Meus amigos, o depois é sempre reflexo do antes. Como em tudo na vida, não há almoços grátis e a dívida de hoje é o crédito de amanhã.

Isto cheira mal desde que nasce....

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