Nos dias que correm está em moda a discussão Europeia; se a coisa vai federalizar ou desmembrar (é mais ou menos assim, a coisa).
Tenho esperança na maior federalização.
Contrariamente ao que se diz não encaro como perda de soberania mas antes uma partilha de soberania porque quando todos perdem não perde ninguém e o inverso também é verdade.
Outro motivo para ter mais esperança neste modelo é o facto de que quando certos movimentos se iniciam e tornam simbióticos aqueles que deles participam deverão ser explorados até mais não se ver. Quero dizer que já que cá estamos devemos andar em frente porque para trás já é, no mínimo, muito difícil e as luzes já se apagaram.
Tenho, contudo, várias dúvidas quanto ao sucesso da empreitada e, curiosamente, o motivo que nos pode juntar é o mesmo que nos pode separar: as I e II Grandes Guerras Mundiais.
A Comunidade Europeia é, simplificando até ao osso, a reacção ao belicosidade europeia, um caminho trilhado para evitar que o passado se vista com roupas mais modernas; aquela ideia de que se uns dependermos dos outros vamos ter muito mais cuidado em atirar-lhes....bem....chamemos-lhes "pedras".
A memória, espero, guiar-nos-á para outro lugar, para outras geografias supra-nacionais e não para lugares conhecidos onde, manifestamente, não fomos felizes.
O problema que se pões, como disse, é, mais curiosamente ainda, o mesmo da solução: há um apego, que se percebe porque não somos do mesmo sangue...somos mais do tipo casados e familiares dos familiares com quem os nossos consanguíneos se casaram, com a história e, quando a ela nos apegamos somos mais amigos dos nossos amigos e mais inimigos dos nossos amigos (aquilo que se poderia chamar, por exemplo, nacionalismo). Por isso, ainda não chegou e não saberemos se chegará, o dia em que os Napoleónicos simpatizarão com os....bem....aqueles que usavam uma cruz esquisita ou o dia em que os que apelidamos na televisão de nuestros hermanos o venham a ser.
Estamos num caminho e num processo extremamente difícil...
Com isto da velocidade da informação e tal, tudo aquilo para que havia um determinado tempo foi cortado para 1/10. As ligações são mais superficiais e, por isso, mais frágeis. Seria necessário que houvesse uma identidade europeia em meia dúzia de anos que leva, de factos, séculos a criar.
Não é justo mas é o que há por isso...
Tenho esperança na maior federalização.
Contrariamente ao que se diz não encaro como perda de soberania mas antes uma partilha de soberania porque quando todos perdem não perde ninguém e o inverso também é verdade.
Outro motivo para ter mais esperança neste modelo é o facto de que quando certos movimentos se iniciam e tornam simbióticos aqueles que deles participam deverão ser explorados até mais não se ver. Quero dizer que já que cá estamos devemos andar em frente porque para trás já é, no mínimo, muito difícil e as luzes já se apagaram.
Tenho, contudo, várias dúvidas quanto ao sucesso da empreitada e, curiosamente, o motivo que nos pode juntar é o mesmo que nos pode separar: as I e II Grandes Guerras Mundiais.
A Comunidade Europeia é, simplificando até ao osso, a reacção ao belicosidade europeia, um caminho trilhado para evitar que o passado se vista com roupas mais modernas; aquela ideia de que se uns dependermos dos outros vamos ter muito mais cuidado em atirar-lhes....bem....chamemos-lhes "pedras".
A memória, espero, guiar-nos-á para outro lugar, para outras geografias supra-nacionais e não para lugares conhecidos onde, manifestamente, não fomos felizes.
O problema que se pões, como disse, é, mais curiosamente ainda, o mesmo da solução: há um apego, que se percebe porque não somos do mesmo sangue...somos mais do tipo casados e familiares dos familiares com quem os nossos consanguíneos se casaram, com a história e, quando a ela nos apegamos somos mais amigos dos nossos amigos e mais inimigos dos nossos amigos (aquilo que se poderia chamar, por exemplo, nacionalismo). Por isso, ainda não chegou e não saberemos se chegará, o dia em que os Napoleónicos simpatizarão com os....bem....aqueles que usavam uma cruz esquisita ou o dia em que os que apelidamos na televisão de nuestros hermanos o venham a ser.
Estamos num caminho e num processo extremamente difícil...
Com isto da velocidade da informação e tal, tudo aquilo para que havia um determinado tempo foi cortado para 1/10. As ligações são mais superficiais e, por isso, mais frágeis. Seria necessário que houvesse uma identidade europeia em meia dúzia de anos que leva, de factos, séculos a criar.
Não é justo mas é o que há por isso...
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