Desde há uns tempos para cá ando a ler bastante. A este facto não é alheio ter descoberto as bibliotecas.
Uma das coisas que mais me incomodava em livros era a frustração de ele ser mau ou, talvez, não gostar dele. Depois de comprado e depois de lidas meia dúzia de páginas (sim, ou me apanham ao início ou desisto) era, muitas das vezes, dinheiro atirado ao lixo.
As bibliotecas, por outro lado, permitem-me levá-lo e importar-me pouco se ele corresponderá ou não às expectativas...se for mau devolvo-o e está terminado.
Agora, incomoda-me outra coisa...
Desde sempre tive a ideia e percepção que os autores portugueses são chatos; aproximei-me, por isso (fruto também do supra referido) de autores sul americanos. Para ser verdadeiro, sinto uma proximidade enorme com a américa do sul e não me deveria surpreender se o mesmo acontecesse, como aconteceu, com a sua literatura.
Ora, fruto deste plano de leitura poupado voltei a portugueses e a anglo-saxónico e até ao leste (asiáticos ainda não deu...) e voltei a sentir a mesma frustração portuguesa.
O último livro de autor português que li foi o "Mar de Especiarias"...e como a coisa foi chata!
Aguentei-o até ao fim porque achei que devia mas aquilo não era um livro de viagens, como prometia, mas um afago à grandeza nacional ancestral feita em cima do joelho com meia dúzia de factos e meia dúzia de história, nenhuma delas verdadeiramente interessantes, ou, o que também é possível, contadas de forma comatosa.
Seguramente que haverá óptimos livros de autores portugueses (deixemos, neste momento, a poesia de fora porque neste particular não devemos nada a nenhuma outra nação) mas, em prosa, ainda não os descobri...especialmente contemporâneos.
Ninguém me tira da cabeça que é culpa do Fado.
É óptimo quando entra nos poemas.
É um soporífero quando entra na prosa.
Uma das coisas que mais me incomodava em livros era a frustração de ele ser mau ou, talvez, não gostar dele. Depois de comprado e depois de lidas meia dúzia de páginas (sim, ou me apanham ao início ou desisto) era, muitas das vezes, dinheiro atirado ao lixo.
As bibliotecas, por outro lado, permitem-me levá-lo e importar-me pouco se ele corresponderá ou não às expectativas...se for mau devolvo-o e está terminado.
Agora, incomoda-me outra coisa...
Desde sempre tive a ideia e percepção que os autores portugueses são chatos; aproximei-me, por isso (fruto também do supra referido) de autores sul americanos. Para ser verdadeiro, sinto uma proximidade enorme com a américa do sul e não me deveria surpreender se o mesmo acontecesse, como aconteceu, com a sua literatura.
Ora, fruto deste plano de leitura poupado voltei a portugueses e a anglo-saxónico e até ao leste (asiáticos ainda não deu...) e voltei a sentir a mesma frustração portuguesa.
O último livro de autor português que li foi o "Mar de Especiarias"...e como a coisa foi chata!
Aguentei-o até ao fim porque achei que devia mas aquilo não era um livro de viagens, como prometia, mas um afago à grandeza nacional ancestral feita em cima do joelho com meia dúzia de factos e meia dúzia de história, nenhuma delas verdadeiramente interessantes, ou, o que também é possível, contadas de forma comatosa.
Seguramente que haverá óptimos livros de autores portugueses (deixemos, neste momento, a poesia de fora porque neste particular não devemos nada a nenhuma outra nação) mas, em prosa, ainda não os descobri...especialmente contemporâneos.
Ninguém me tira da cabeça que é culpa do Fado.
É óptimo quando entra nos poemas.
É um soporífero quando entra na prosa.
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