Thursday, September 29, 2011

A morte prematura de estrelas de cinema ou de música deve ser a melhor opção de carreira que eles jamais tomaram.
Reparem que a Monroe será sempre lindíssima, o Kurt Kobain, Hendrix e Joplin, por exemplo, nunca se renderão ao mercado pop e tudo aquilo que fizeram será visto como melhor do que o que realmente foi porque estará para sempre ligado ao trágico...e nada é mais romântico do que a tragédia.

Estes que nos deixaram no momento que a sua fama disparava ou tinha há pouco disparado nunca irão desiludir-nos. Olharemos para eles como o exemplo de integridade artística ou de beleza porque, como já disse, não terão tempo para nos mostrar como estamos errados e como, futuramente, iriam fazer qualquer coisa que nos iria abrir os olhos no sentido de que eles, como nós, são de carne e osso.

É inevitável a desilusão a menos que a ilusão não termine.
É uma coisa cínica, eu sei, mas, como já ouvi alquém dizer, "o antigo alcoólico não existe. Ele será sempre alcoólico e se nunca mais beber é porque não viveu suficiente tempo para isso". É triste e, até certo ponto, desmotivador para que queiramos ser mais e melhor - outra coisa que nos puxa os pés para o fundo do oceano - mas não é, por isso, menos verdade.

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