Puta da Loucura
Ontem vi uma reportagam sobre Luxo.
A coisa era muito mal ajambrada, uma péssima reportagem. Não se percebeu o que a reportagem pretendia transmitir, se Luxo, se futilidade, se idiossincracias sociais...bem, a coisa era sem sentido mas sobre isto não me apetece falar porque viraria a coisa para o jornalismo e não é o que me apetece fazer.
Uma das pessoas que integrou a reportagem foi uma pessoa que aparece constantemente nas revistas (daquelas que não se percebe porquê) e a quem nunca tinha ouvido a voz. Desconhecia que era algo de tão valioso, esta ignorância quanto à sua voz e palavras. Sabia que beneficiava do beijo da Sra. Sorte por nunca a ter ouvido mas não sabia o quanto...
Ora, vamos lá!
Este mulher vive numa casa óptima e isso viu-se mal a imagem entrou. Além disso, possui kilómetros e kilómetros de roupa e pilhas e pilhas de sapatos.
Na voz da repórter, ela é "muito ocupada" apesar de não ter profissão e, por isso, emprego. Poderíamos ser levados a pensar, porque não seria caso único, que esta mulher ocupada apesar de não ter profissão o era porque prestava auxílio social, levava os filhos ou os netos à escola (não tem uma coisa nem outra) ou que tomava conta da sua imensa casa (o que me pareceria trabalho a tempo inteiro).
Não. Nada disso.
Porque lhe chamava, então, ocupada a repórter?
Bem, ela acordava e traziam-lhe o pequeno almoço; depois dos pequeno almoço lia as revistas do dia - jornais e livros quê?! - suponho que para apurar se tinha aparecido; ia para a passadeira fazer uns quantos kilómetros a andar; pegava numa ou outra laranja e mandava a empregada fazer laranjada (sim, ao menos era ela que pegava nas laranjas); saía para fazer uma cena cujo nome não me recordo mas que tinha uns fios que lhe ligavam à pele e mais umas massagens; ia ao shopping para comprar umas roupas e uns sapatos (perguntava logo que entrava se havia novidades porque o que via exposto já tinha - é alucinante mas verdade); voltava para casa e descansava deste dia ocupado.
Poderia pensar-se que foi isto que me deixou em ponto de bala mas a verdade é que não foi. Quero lá saber o que as pessoas fazem ou com aquilo com que se divertem, alguém lhe paga os vícios e esse alguém não sou eu.
Compre tudo e entre na maior das futilidades que nada disso me incomoda.
Então, porque fiquei irritado? Voltamos ao quase princípio.... A Voz!!!
Começou esta mulher por dizer que um dia, quando era nova (em outro milénio, portanto) disse para consigo que iria ter aquela vida, gente que tomasse conta dela (tomar conta no sentido de servir) e que teria uma casa fabulosa e imensa roupa sapatos e cenas desse tipo.
Ela tem tudo isto porque casou com um gajo rico e isso, pelo menos, não foi contestado.
A dado momento chamam-lhe a atenção para isso mesmo: "Teve sorte em conhecer o seu marido, então". Não, não foi sorte. Ela tinha sido revendedora de ouro e outra cena qualquer, daí, como teve (?) estas duas profissões não teve sorte, fez acontecer.
Quando perguntada se tinha sido afectada pela crise diz que não mas que sabe que o dinheiro não cai das árvores, daí não sair por aí a comprar "barcos e ferraris" porque as coisas não são assim tão fáceis! O que acontece é que o marido lhe dá uma verba (que ela evita chamar de mesada) e ela gere (?) esse dinheiro.
Meus amigos, é isto que me enoja!
Podem ser o que forem e ter o que tiverem mas esta alardoada de estupidez, burrice, presunção e sensação de merecimento pelo esforço inexistente deixa-me doido!
Ela "sabia" que ia ter o que tem e para isso revendeu ouro e outra merda qualquer mas a verdade é que não foi com isto que ela teve acesso a dinheiro (que não é dela) mas porque casou com um gajo rico. Se sabia que ia ter tudo mas conseguiu-o com o marido - não esquecendo o enquadramento com que tudo é descrito - das duas uma: 1) conheceu um gajo e decidiu furar-lhe o baú; 2) andou a vida toda à procura de um baú para furar - não serei eu a usar termos como "puta" por exemplo porque esta recebe mediante serviço e é uma profissional.
Ela "sabe" que o dinheiro não cai das árvores, daí apenas comprar roupa ao peso mas não o fazer com Ferraris e barcos...a vida está difícil e ela tem noção da responsabilidade.
É a Puta da Loucura.
O que me intrigou foi o que levou a que o seu patrão/dono permitisse que ela viesse dizer, publicamente, que quem manda nela é apenas um saco de dinheiro e que se casou por interesse.
Depois percebi: o marido é caquético e deve ter perdido a noção da vergonha e do ridículo.
A coisa era muito mal ajambrada, uma péssima reportagem. Não se percebeu o que a reportagem pretendia transmitir, se Luxo, se futilidade, se idiossincracias sociais...bem, a coisa era sem sentido mas sobre isto não me apetece falar porque viraria a coisa para o jornalismo e não é o que me apetece fazer.
Uma das pessoas que integrou a reportagem foi uma pessoa que aparece constantemente nas revistas (daquelas que não se percebe porquê) e a quem nunca tinha ouvido a voz. Desconhecia que era algo de tão valioso, esta ignorância quanto à sua voz e palavras. Sabia que beneficiava do beijo da Sra. Sorte por nunca a ter ouvido mas não sabia o quanto...
Ora, vamos lá!
Este mulher vive numa casa óptima e isso viu-se mal a imagem entrou. Além disso, possui kilómetros e kilómetros de roupa e pilhas e pilhas de sapatos.
Na voz da repórter, ela é "muito ocupada" apesar de não ter profissão e, por isso, emprego. Poderíamos ser levados a pensar, porque não seria caso único, que esta mulher ocupada apesar de não ter profissão o era porque prestava auxílio social, levava os filhos ou os netos à escola (não tem uma coisa nem outra) ou que tomava conta da sua imensa casa (o que me pareceria trabalho a tempo inteiro).
Não. Nada disso.
Porque lhe chamava, então, ocupada a repórter?
Bem, ela acordava e traziam-lhe o pequeno almoço; depois dos pequeno almoço lia as revistas do dia - jornais e livros quê?! - suponho que para apurar se tinha aparecido; ia para a passadeira fazer uns quantos kilómetros a andar; pegava numa ou outra laranja e mandava a empregada fazer laranjada (sim, ao menos era ela que pegava nas laranjas); saía para fazer uma cena cujo nome não me recordo mas que tinha uns fios que lhe ligavam à pele e mais umas massagens; ia ao shopping para comprar umas roupas e uns sapatos (perguntava logo que entrava se havia novidades porque o que via exposto já tinha - é alucinante mas verdade); voltava para casa e descansava deste dia ocupado.
Poderia pensar-se que foi isto que me deixou em ponto de bala mas a verdade é que não foi. Quero lá saber o que as pessoas fazem ou com aquilo com que se divertem, alguém lhe paga os vícios e esse alguém não sou eu.
Compre tudo e entre na maior das futilidades que nada disso me incomoda.
Então, porque fiquei irritado? Voltamos ao quase princípio.... A Voz!!!
Começou esta mulher por dizer que um dia, quando era nova (em outro milénio, portanto) disse para consigo que iria ter aquela vida, gente que tomasse conta dela (tomar conta no sentido de servir) e que teria uma casa fabulosa e imensa roupa sapatos e cenas desse tipo.
Ela tem tudo isto porque casou com um gajo rico e isso, pelo menos, não foi contestado.
A dado momento chamam-lhe a atenção para isso mesmo: "Teve sorte em conhecer o seu marido, então". Não, não foi sorte. Ela tinha sido revendedora de ouro e outra cena qualquer, daí, como teve (?) estas duas profissões não teve sorte, fez acontecer.
Quando perguntada se tinha sido afectada pela crise diz que não mas que sabe que o dinheiro não cai das árvores, daí não sair por aí a comprar "barcos e ferraris" porque as coisas não são assim tão fáceis! O que acontece é que o marido lhe dá uma verba (que ela evita chamar de mesada) e ela gere (?) esse dinheiro.
Meus amigos, é isto que me enoja!
Podem ser o que forem e ter o que tiverem mas esta alardoada de estupidez, burrice, presunção e sensação de merecimento pelo esforço inexistente deixa-me doido!
Ela "sabia" que ia ter o que tem e para isso revendeu ouro e outra merda qualquer mas a verdade é que não foi com isto que ela teve acesso a dinheiro (que não é dela) mas porque casou com um gajo rico. Se sabia que ia ter tudo mas conseguiu-o com o marido - não esquecendo o enquadramento com que tudo é descrito - das duas uma: 1) conheceu um gajo e decidiu furar-lhe o baú; 2) andou a vida toda à procura de um baú para furar - não serei eu a usar termos como "puta" por exemplo porque esta recebe mediante serviço e é uma profissional.
Ela "sabe" que o dinheiro não cai das árvores, daí apenas comprar roupa ao peso mas não o fazer com Ferraris e barcos...a vida está difícil e ela tem noção da responsabilidade.
É a Puta da Loucura.
O que me intrigou foi o que levou a que o seu patrão/dono permitisse que ela viesse dizer, publicamente, que quem manda nela é apenas um saco de dinheiro e que se casou por interesse.
Depois percebi: o marido é caquético e deve ter perdido a noção da vergonha e do ridículo.
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