Actos e Palavras
O Jorge Jesus (JJ doravante) é um caso espantoso da diferença entre o que se diz e o que se faz.
Não, não vou ser mais um a gozar com o seu sofrível português mas é este mesmo português que lhe pertence que me levou a pensar nisto.
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Se nos limitarmos a ouvir o JJ a falar somos levados a acreditar que ele mais do que ser que demais confia, efectivamente, que é que demais.
Somos, ainda, levados a crer que além da imensa confiança nas suas capacidades não liga nada ao que dele pensam ou dizem.
Ora bem, isto é a parte do dizer, a parte do fazer é outra.
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Desde há uns tempos para cá JJ tentou uma ligeira inflexão para a intelecualidade.
Começou com a parte da frente da árvore e não a parte de trás, numa tentativa de alusão ao ver a árvore e não a floresta (uma expressão que é tão irritante como o caminho faz-se caminhando) e passou, por exemplo, pela bartardização do o coração tem razões que a própria razão desconhece de Pascal acabando (não foi o fim, naturalmente, mas não me apetece ir mais longe) com o anúncio que teria criado uma ciência. Não a desenvolveu, actualizou ou questionou...INVENTOU!!
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A estupidez está toda aqui!
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Caso JJ não se interessasse pelo que dele dizem, para o que teria mais do que razões suficientes porque, afinal de contas, é um óptimo treinador, não entrava num jogo que não pode ganhar.
JJ não é um intelectual e não tem para isso formação, o que não é defeito nem feitio, é o resultado da sua vida que seguiu por um lugar onde não vive Pascal nem as florestas nem um laboratório científico nem uma sintaxe perfeita; é o que é!
Quando JJ tenta a intelectualidade sai-se mal e reforça todas as carradas de gozo que o acusam e agora não por não ser mas por querer parecer...sem, evidentemente, o conseguir.
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JJ é muito mais frágil do que parece e, eventualmente, do que pensa e continua a lutar por um carinho e reconhecimento que diz não precisar.
Mas precisa, precisa MUITO!
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