Seguro? Será?
Começa a chatear-me escrever tanto de política mas como é o tempo em que vivemos e consome-nos todos os minutos do dia...enfim...vou sacrificar a imprevisibilidade em favor do inevitável.
Cavalgando a decisão do Tribunal Constitucional (e o medo de parecer manso com o regresso de Sócrates e com medo de ser novamente atacado por outro que não o Costa e com medo que lhe retirem o tapete porque isto de ser oposição já deu o que tinha a dar e porque os Galambas e Isabel Moreiras desta vida - um wannabe Sócrates e outra que tatuou uma data de uma decisão relacionada com os direitos dos homossexuais no braço - querem sague e...e...e...e), Seguro, numa cadência crescente que começou uma semana antes da chegada do Emigrante (pasme-se) disse que era altura do PS voltar ao Governo ou que o actual Governo tem que cair ou que está na hora de voltar a dar a palavra ao povo o que, naturalmente, significa uma e a mesma coisa.
Havia muito a dizer sobre isto mas falta-me a paciência. Direi apenas os que me faz mais espécie:
1) O papel que o Seguro está a fazer agora é o mesmo que o Coelho fez, exactamente o mesmo. Acredito que nem Seguro agora nem Coelho antes queriam assaltar o poder no momento em que o fizeram. Foram forçados pela máquina num estilo de programa de entretenimento: Agora ou Nunca!
2) É assustador que o Seguro venha dizer-nos que está na altura de mudar mas informe a Troika que, na verdade, nada vai mudar. Era mais honesto dizer que precisa de garantir uns empregos (entre os quais o seu) mas de honestidade não vive este mundo.
3) Foi vergonhoso (V-E-R-G-O-N-H-O-S-O para que fique claro) o tom assolapado do Seguro, ontem. A coisa levou-o à rouquidão porque deve ter entendido que não tem outra maneira de se fazer ouvir ou que - mais uma vez Sócrates - veio elevar o tom da conversa, até em termos de volume puro, e ele não lhe pode ficar atrás.
Como diria um Carioca (já estamos a escrever como os brasileiros e somos mais colonizados do que colonizadores): Tâmu fudjidu!
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