Porque estou a rebentar de cansaço mas, ainda assim, a achar que não o suficiente para ir para casa como costumo fazer todas as sextas-feiras:
É muito aprazível achar-se que o sacrifício que impomos aos outros é justificado por aquilo que lhes oferecemos.
Por exemplo: há assuntos que têm de ser tratados com pinças no que a mim diz respeito e quando digo assuntos quero dizer, também, comportamentos.
Sim, mas o que dou em troca é mais do que suficiente para compensar o que têm de fazer para me ter por perto! Não, não é.
Ninguém deve fazer sacrifícios para ter alguém por perto e por muito que me custe eu incluo-me nesse princípio.
Felizmente, nem todos acham o mesmo e entendem que, de vez em quando, vale a pena.
Por norma, não me dizem que não a nada. Não sou daqueles idiotas que dizem que conseguem tudo o que querem porque, infelizmente, não sou e, entendo, ninguém é mas, ainda assim, não estou habituado a que me neguem.
A ideia de quem me conhece mal é que não me costumam desatender porque têm medo de mim e não posso excluir por completo em relação a todos os que comigo se relacionam; o que posso dizer é que quem me conhece melhor compreende que é porque as pessoas acham que vale a pena fazer-me as vontades, mesmo que estejam enganadas.
E agora...
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