Saturday, October 31, 2015



Por causa de uma cena que volta e meia aparece por aqui mas a que nunca dou nome (não por ter medo dela ou por andar a fugir à realidade, coisa que só faço de vez em quando e com pouquíssimo sucesso mas porque é demasiado pessoal...mesmo só para mim) perguntaram-me se me andava a sentir cansado.
É uma pergunta que apesar de não parecer é um bocado esquisita... não sei responder se estou mais ou menos cansado por causa disso. Faz-me lembrar quando uma psicóloga me perguntou se eu estava contente; perguntei: Sempre?!
Perguntas parvas...

Bem, isto porque eu prefiro estar cansado. Não exausto, algo que me chateia, mas cansado, sim. Não me agrada nem me faz bem ter demasiada energia acumulada. Quando há uns anos, numa determinada fase, não havia nada que me cansasse, a minha cabeça começou a queimar um bocado e houve alturas em que passava 2 ou 3 dias acordado sem nenhum esforço e sem nenhuma droga.
Não foi fixe...
Quando via o Cesar Milan a dizer que as pessoas tinham de passear os cães para os cansar, caso contrário eles só faziam asneiras identifiquei-me muito com o conceito (é verdade...acho que tenho mais do que um ponto de contacto com os cães, o que não me desagrada nada).

Então,
cansado.
Não estou contente - quase nunca estou - mas não estou, também, a pensar no que não devo (ainda que só o facto de saber que não estou a pensar no que não devo revela que estou a pensar nisso) e isso é bom.

....e agora, o meu segundo caso de amor (o primeiro é o Rio de Janeiro e não deixa de ser interessante que não queira voltar ao meu primeiro amor): o Youtube.

Porquê?
3 Exemplos, por ordem de importância:

1 Iria descobrir uma Israelita que toca choro, como?!

2 Como iria descobrir a Joana Duah?

3 Como ocuparia, sem esforço, 2.30 horas de trabalho sem me custar mais do que devia?




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