AS ELEIÇÕES
Ontem fui votar e o resultado, das votações, foi pior do que julgava.
Como disse antes, votei no Henrique Neto e não contava que ganhasse e, na verdade, nem contei que ficasse à frente dos candidatos apoiados pelos partidos mas achar que ele ia ficar atrás do Paulo Morais e do Tino...não previa.
À noite, ouvi o João Miguel Tavares dizer que era assustador que o primeiro dos não partidários tinha sido o Tino.
Eu também fiquei mas não me lembrei do mesmo que ele e tenho apreço por quem se lembra de coisas diferentes - e melhores, por vezes - que eu.
Então, o Tavares lembrou que era uma maravilha um gajo querer candidaturas da cidadania mas quando elas apareceram (eram 6), o resultado, entre elas, foi o Tino.
Foda-se...não está enganado.
...e o que é triste é isto: com mais razão do que se desejaria, os partidos são a doença (depois deste resultado reluto em chamar-lhe cancro) da democracia onde andamos metidos mas se não tivéssemos este parasita seríamos governados pelos Tinos desta vida porque o povo não tem todo o juízo que teria e só assumo que tem algum porque, como tantas vezes repeti, se não tivesse já teríamos tombado para os marxistas-leninistas.
Quando ouço a clássica que reza que a democracia é um mau sistema mas o melhor que temos remete-me para isto do Tino... se os chupistas que impregnam os partidos e vivem no tacho não existissem...seria o Tino.
É fodido e revolve-me um bocado o estômago mas...
(e as eleições tiveram o condão de nos relembrar, também, que o único motivo para sermos comunistas seriam as gajas.
Não diria não à Marisa Matias e nem sequer me custaria muito dizer Sim)
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